Falta de chuvas pode comprometer produtividade da soja no RS
Até o momento, a alta luminosidade e as chuvas do início de fevereiro vem recuperando o desenvolvimento da cultura
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A alta luminosidade, aliada às chuvas do início de fevereiro, vem recuperando o desenvolvimento da cultura da soja no Rio Grande do Sul, de acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar divulgado nesta quinta-feira. No entanto, a escassez das precipitações, principalmente no Oeste do Estado, já gera preocupação, tendo em vista que a maior parte das lavouras (54%) se encontra no período de enchimento de grãos, que é decisivo para a definição da produtividade, segundo o diretor técnico da Emater/RS-Ascar, Alencar Rugeri. Por isso, ele afirma que ainda é cedo para prever um volume final de safra.
“Fora isso, também temos o fato de que o plantio atrasou e ficou mais concentrado. Ou seja, se houver uma adversidade climática, grande parte dele pode se perder”, completa. Apenas 6% da área total está em fase de maturação e nada ainda foi colhido, ao contrário da safra passada, quando neste período já havia 2% de produção.
Comercialização
A média da saca de 60 quilos está estável se comparada a semana passada, com R$ 155,72/sc. Valor é inferior ao registrado no mês anterior (R$ 155,04) e ao mesmo período do ano anterior (R$ 80,82).
*Sob supervisão de Elder Ogliari
