Fundação Pró-Semente e entidades lançam ensaio de cultivares do trigo de 2022

Fundação Pró-Semente e entidades lançam ensaio de cultivares do trigo de 2022

Estudo demonstra que a escolha da cultivar correta pode render ao triticultor 28 sacos de grãos a mais

Nereida Vergara

Documento foi lançado no estande do Senar/RS, na Expodireto, na tarde de quarta-feira

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Apenas com a escolha da cultivar correta, o produtor de trigo que plantar sua lavoura a partir de maio deste ano no Rio Grande do Sul poderá ter um ganho de até 28 sacos por hectare, que contados monetariamente significam R$ 2,2 mil. O dado foi revelado nesta quarta-feira pela coordenadora de Pesquisa da Fundação Pró-Sementes, Kassiana Kehl, na divulgação da 15º Edição do Ensaio de Cultivares do Trigo, conduzido pela instituição com a apoio do Sistema Farsul, Senar/RS e Bayer.

O estudo considerou lavouras em campos experimentais da fundação em sete municípios do Estado: Santo Augusto, São Luiz Gonzaga, Cruz Alta, Passo Fundo, São Gabriel, Vacaria e Cachoeira do Sul. Foram comparados os desempenhos de 30 cultivares de trigo de diferentes obtentores, com semeadura em ciclos superprecoce, precoce, médio e tardio. "Foram registradas no ano passado, talvez, as maiores produtividades desde que iniciamos o ensaio" comentou Kassiana, ao observar que a safra teve um clima muito favorável ao trigo, com um inverno frio e seco e a primavera com baixa umidade.

A campeã em produtividade ocorreu em Vacaria, com a cultivar TS2 Dominatore, a qual rendeu 170 sacos por hectare em ciclo precoce. Segundo a pesquisadora, a média histórica de desempenho dos experimentos com trigo na fundação é de 65,7 por hectare.


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