Interditada por suspeita de gripe aviária, Estação Ecológica do Taim já soma 60 aves mortas

Interditada por suspeita de gripe aviária, Estação Ecológica do Taim já soma 60 aves mortas

Óbitos são identificados desde a última quarta-feira


Thaíse Teixeira

Óbitos são identificados desde a última quarta-feira

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Chegou a 60 o número de aves encontradas mortas na Estação Ecológica do Taim (ESEC) desde a última quarta-feira, dia 24. O local está interditado, por tempo indeterminado, num raio de 33 mil hectares para investigação de suspeitas de gripe aviária. Entre os animais estão 59 cisnes de pescoço preto e uma ave migratória da espécie Caraúna.

Conforme o chefe da ESEC, Fernando Weber, os óbitos foram encontrados durante os trajetos realizados diariamente no local para monitoramento técnico. Conforme procedimento sanitário recomendado pelo Ministério da Agricultura (Mapa), os animais serão incinerados na própria reserva ecológica. "Agora, aguardamos o resultado atualizado dos exames realizados pelo Mapa para saber se a causa das mortes é gripe aviária ou não", afirma Weber. 

No último sábado, o governo do Rio de Janeiro confirmou o terceiro caso de H5N1 no Estado. A doença foi identificada na ave silvestre migratória trinta-réis-de-bando foi encontrado na Ilha do Governador, Zona Norte da capital carioca. "O animal foi recolhido, no dia 23/05, por profissional especializado e a análise do material coletado foi feita pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA-SP)", detalhou o executivo estadual em nota. Os outros dois casos foram confirmados em aves da mesma espécie, sendo um em São João da Barra (Norte Fluminense) e outro, em Cabo Frio (Região dos Lagos).

Há ainda registro de sete casos no Espírito Santo, nos municípios de Marataízes, Cariacica, Vitória, Nova Venécia, Linhares e Itapemirim. As aves são da espécie trinta-réis de bando, atobá-pardo e trinta-réis real.


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