Maggi vai a supermercado em Brasília acompanhar fiscalização de carne
Foram encontrados três produtos originários que foram alvo da operação da Polícia Federal
publicidade
• Leia mais sobre Operação Carne Fraca
Os fiscais retiraram das gôndolas salsichas ao vinagrete da marca Italli, produzida por uma das plantas interditadas do frigorífico Peccin. O mesmo foi feito com sobrecoxas de frango e filés de peito com ervas finas da marca Seara. Os produtos ficarão retidos no depósito do supermercado até que seja concluída uma análise sobre sua qualidade. A apreensão, explicaram os fiscais, é preventiva.
O ministro aproveitou para conversar com pessoas que faziam compras para perguntar se estão consumindo carne e assegurando a eles que os produtos são seguros. "Pode consumir tranquila. Essa história de papelão, esquece. Foi uma comunicação errada", assegurou ele à funcionária pública Eilany Maria, que almoçava na rotisseria do restaurante e tinha um corte de carne de suíno em seu prato. "Como é o nome do senhor?", perguntou a aposentada Maria José Moraes, de 65 anos. "Nem frango tô comendo mais", disse ela ao ministro, que lhe respondeu que o produto é seguro. "Vamos fazer um teste?" propôs Maggi.
Ele entregou a ela um cartão com o número de seu telefone celular e sugeriu a ela consumir frango e depois telefonar para dizer se correu tudo bem. Depois que ele saiu, Maria José disse que não fará o teste. E que prefere esperar um pouco para retomar o consumo do produto. "Daqui uns tempos, eu vou comer", disse.