Meio Ambiente cria centro de emergência para gripe aviária

Meio Ambiente cria centro de emergência para gripe aviária

Órgão funcionará por 180 dias, podendo ser prorrogado por igual período, e será formado por quatro representantes

Correio do Povo

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O Ministério do Meio Ambiente determinou a criação de um Centro de Operação de Emergência (COEMMA Influenza Aviária) para controle da gripe aviária no país. A medida consta em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) da quarta-feira (26) e, segundo o documento, busca “acompanhar, propor e coordenar ações ambientais para mitigar os efeitos da emergência zoossanitária declarada devido aos registros da doença em aves silvestres”.

Há dois meses, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) já havia instalado um centro de operações. Na pasta do Meio Ambiente, o centro será formado por dois representantes da Secretaria Nacional de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais (sendo um do Departamento de Proteção, Defesa e Direitos Animais e outro do Departamento de Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade), um representante do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e um do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). De acordo com a portaria, o COEMMA funcionará por 180 dias, podendo ser prorrogado por igual período.

No total, foram confirmados 67 casos da doença em aves silvestres no país e dois focos em produção de subsistência, de criação doméstica. De acordo com o Mapa, há outras 12 investigações em andamento, com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo. Dessas investigações, quatro são em aves de produção de subsistência - sendo em galinha em Jaguaruna (SC), em peru em Matozinhos (MG), em galinhas em Rorainópolis (RR) e em Mucajaí (RR).

As notificações em aves silvestres e de subsistência não comprometem o status do Brasil como país livre de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP, vírus H5N1) e não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, conforme prevê a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).


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