Mercado internacional da soja responde à escassez hídrica do Sul do Brasil e da Argentina

Mercado internacional da soja responde à escassez hídrica do Sul do Brasil e da Argentina

Bolsa de Chicago abriu o ano com queda de 31,75 pontos para negócios futuros de março. Expectativa é que mercado siga "nervoso e volátil"

Thaise Teixeira

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O preço da soja deve seguir “nervoso e volátil”. Esta foi a afirmação do analista de mercado da consultoria Safras e Mercado Luiz Fernando Gutierres Roque, após a Bolsa de Chicago encerrar o primeiro dia de negócios do ano com queda de . A expectativa baseia-se nos negócios da Bolsa de Chicago (CBOT) com 31,75 pontos na última terça-feira, com 14,92 1/4 por bushel. Embora em escala menor, o recuo também foi verificado ontem para o mesmo período, com negócios encerrando em 14,83 1/2 dólares/bushel e queda de 8, 75 pontos.

Conforme Roque, a instabilidade de Chicago deve-se à questão climática no Sul do Brasil e na Argentina, que vivem situações semelhantes. “Vemos falta de umidade, atraso no plantio e grande necessidade que chova em janeiro e fevereiro”, afirma. O consultor lembra que o movimento reflete, ainda, uma acomodação do mercado frente às elevações das cotações verificadas nas últimas sessões do ano passado. “Choveu nos últimos dias na Argentina e o mercado deu uma aliviada”, explica. Contudo, a expectativa é positiva, especialmente porque há pouca chuva para ambas as regiões nos próximos dias, projeta.

 


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