Número de aeronaves cresce 3,4%

Em 2021, a frota da aviação agrícola brasileira subiu de 2.352 para 2.432 aeronaves (2.409 aviões e 23 helicópteros), de acordo com dados do levantamento Frota Brasileira de Aeronaves Agrícolas, elaborado pelo consultor técnico do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) Eduardo Cordeiro de Araújo. Assim, o Brasil mantém a posição de segunda maior força aérea agrícola do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

Araújo relata que essas informações começaram a ser organizadas de forma mais completa por volta do ano de 2012. Os dados utilizados para o levantamento estão presentes nos arquivos da Anac e representam um aumento além das expectativas. “Esse ano foi de crescimento maior do que esperávamos. Eu esperava que o crescimento fosse de 3% e ele foi maior, de 3,4%”, diz o consultor técnico. Segundo ele, a evolução não foi só em termos de aumento de frotas. “Houve um avanço e continua havendo um avanço no sentido da modernização: quando há alguns anos atrás o crescimento era de aviões usados importados dos Estados Unidos, desta vez todos são novos, nacionais ou importados”, destaca.

O consultor também reconhece problemas a serem resolvidos neste e nos próximos anos. “Infelizmente nosso desafio maior está sendo o desconhecimento e a falta de reconhecimento de alguns segmentos da sociedade, que não enxergam que a aviação agrícola é altamente segura. (A aviação agrícola) é tecnificada, exige treinamento especializado e nenhuma outra forma de aplicação de defensivos exige o mesmo grau de fiscalização”, ressalta. Para ele, outro desafio do setor é o aumento dos preços dos combustíveis.

*Sob supervisão de Elder Ogliari