Negociação da safra do tabaco inicia com divergências

Negociação da safra do tabaco inicia com divergências

Propostas de reajuste dos produtores variaram de 6,22% a 12,9% e das indústrias 4,1% e 4,95%

Otto Tesche

Reuniões com as empresas fumageiras têm como objetivo fechar a tabela de preço pago ao produtor

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As entidades representativas dos produtores de tabaco e as empresas do setor não chegaram a um acordo sobre o preço de comercialização da safra. As propostas de reajuste dos produtores variaram de 6,22% a 12,9%, enquanto as das indústrias ficaram entre 4,1% e 4,95%. Na rodada de dois dias, encerrada ontem, a comissão de entidades dos produtores reuniu-se com representantes da cada empresa separadamente, de forma presencial, respeitando os protocolos  sanitários, na sede da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), em Santa Cruz do Sul. Em nota oficial, a representação dos agricultores demonstrou insatisfação com o resultado afirmando que as indústrias sequer repuseram a variação do custo de produção em suas propostas. “Esperamos que as empresas reavaliem seus posicionamentos para que se possa realizar uma nova rodada de negociação de preços”, diz o comunicado.


Correio do Povo
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