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Verão

Especial

OIE faz alerta sobre gripe aviária nas Américas Central e do Sul

Doença chegou a novos países em apenas quatro meses e causou a morte de quase 1,2 milhão de aves

| Foto: Albertino Silva / Divulgação CNA / CP

Pela primeira vez desde 2002, 75 casos de gripe aviária de alta patogenicidade foram informados em nove países das Américas Central e do Sul, o que causou a perda de cerca de 1,2 milhão de aves. O alerta foi feito pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês), em comunicado na quarta-feira. A instituição destaca que, após se mostrar devastadora para aves e selvagens na África, na Ásia, na Europa e na América do Norte nos últimos anos, a doença vem atingindo novos países na América Central e do Sul. Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Equador, Honduras, Panamá, Peru e Venezuela enfrentam surtos, e o Chile, que estava livre do vírus havia 20 anos, voltou a registrar ocorrências.

“A velocidade com que a gripe aviária tem se disseminado gera preocupações, pois atingiu todos esses países em quatro meses”, diz a OIE, observando que, embora a maioria dos casos relatados envolva aves domésticas, a doença também afeta espécies selvagens, como o pelicano peruano (Pelecanus thagus) e o pelicano pardo (Pelecanus occidentalis). “Diante desses acontecimentos, a OIE pede que os países da região se coordenem e intensifiquem o monitoramento e os esforços preventivos”, reforça o comunicado. Em resposta ao aumento de casos, a instituição criou um grupo permanente de especialistas em gripe aviária em parceria com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) para fornecer orientações sobre ações preventivas e resposta de emergência.

Nesta semana, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou a campanha “Influenza Aviária? Aqui não!”, para sensibilizar cidadãos, médicos veterinários, avicultores e polícia ambiental sobre o problema. O órgão destaca que, apesar de nenhum caso ter sido confirmado no Brasil até o momento, é preciso estar atento a “aves com sinais respiratórios, nervosos, digestivos ou alta mortalidade”. A orientação é notificar imediatamente o Serviço Veterinário Oficial ou comunicar o caso pela plataforma e-Sisbravet.

No Rio Grande do Sul, a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) recomenda que, ao constatar sintomas da doença, o produtor contate imediatamente a Inspetoria ou o Escritório de Defesa Agropecuária do seu município. O relato pode ser feito também pelo WhatsApp (51) 98445-2033 ou pelo e-mail notifica@agricultura.rs.gov.br.

Patrícia Feiten