OIE reconhece Rio Grande do Sul como zona livre de febre aftosa sem vacinação

OIE reconhece Rio Grande do Sul como zona livre de febre aftosa sem vacinação

Com o novo status, Estado poderá exportar até 1,2 bilhão de dólares por ano em proteína animal, para países onde já atua e em novos mercados

Nereida Vergara

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O Comitê Científico da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reconheceu nesta quarta-feira o Rio Grande do Sul como zona livre de febre aftosa sem vacinação. A decisão foi informada pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina, ao secretário estadual da Agricultura, Covatti Filho. De acordo com o secretário, o único passo que falta é a emissão do certificado pela OIE, o que vai ocorrer na reunião anual da organização, em maio.
“É uma realização histórica que colocará o Rio Grande do Sul em um outro patamar como exportador de proteína animal”, comemorou Covatti. Segundo ele, a expectativa é de que a partir do recebimento do certificado o Estado consiga a atingir a marca de 1,2 bilhões de dólares na exportação de carnes para mercados onde já atua e outros que estão em fase de abertura.

O processo de retirada da vacinação da febre aftosa no rebanho gaúcho, de cerca de 13 milhões de cabeças de bovinos, foi feito em um longo processo de verificação da inspeção  sanitário gaúcha, com auditorias do Ministério da Agricultura e participação de entidades como a Farsul e a Febrac, ligadas ao setor pecuário.


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