Olivas no Cais aproxima produtores de azeite e consumidores
Ibraoliva e Cais Embarcadero reúnem 31 olivicultores até domingo, em Porto Alegre, com foco na qualidade do azeite produzido no RS
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Uma amostra da qualidade da produção gaúcha de azeites extravirgem estará à disposição do público no Cais Embarcadero, em Porto Alegre, até este domingo, dia 29. Trata-se da segunda edição do Olivas no Cais, evento que reúne 31 olivicultores dos 351 existentes no Estado, responsáveis pela safra de 580.228 litros de azeite da safra 2022/2023. A promoção é do próprio Cais com o Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva). A entrada é gratuita e a programação conta com palestras até sábado à tarde.
Um dos expositores é Paulo Centeno, que participa pela primeira vez do evento. Ele apresenta a marca Estanzuela, um blend das variedades de olivas Arbequina, Coratina, Picual, Koroneiki e Frantoio. O azeite é produzido em Pedras Altas, onde Centeno cultiva um olival com 3,5 mil árvores em 42 hectares. “Temos muito orgulho de participar dessa onda recente no Brasil e na nossa terra, que é pioneira”, disse Centeno, referindo-se ao crescimento desse mercado. O produto tem o selo Premium, conferido pela Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do RS. Na feira, o produtor vende o azeite da safra 2023 em garrafas de 250 ml.
“Muitas marcas têm selo Premium, no qual o azeite tem que ter o lote identificado. Então, tu sabes que produto que está dentro daquele frasco é o mesmo das análises”, explicou o vice-presidente do Ibraoliva, Flávio Obino Filho, ao lembrar que a produção gaúcha está em 101 municípios. “O objetivo primeiro é mostrar para o público consumidor o que temos de marcas gaúchas de azeite premium de alta qualidade”, disse.
Nesta sexta-feira, a professora Mirian Oliveira e a mãe, Zina Oliveira, percorreram diferentes estandes da feira. “Estivemos na feira em Guaíba na semana passada, conhecemos algumas marcas e viemos agora para se descobrimos algo diferente”, disse Mirian. Zina disse que o gosto pelo azeite de oliva de alta qualidade virou hábito na família a partir de garrafas que Mirian traz de Portugal, para onde realiza viagens a trabalho. “Esses (os gaúchos) são melhores”, disse Zina.
