Paraguai abate gado e prevê recuperar status sanitário em seis meses

Paraguai abate gado e prevê recuperar status sanitário em seis meses

Militares sacrificaram animais para contar surto de febre aftosa

AFP

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Militares paraguaios sacrificaram nesta segunda-feira, sob fiscalização internacional, 168 cabeças de gado para acabar com um surto de febre aftosa denunciado há uma semana no departamento de San Pedro, 400 quilômetros ao norte de Assunção. Com o abate, o Paraguai pretende recuperar seu status sanitário em seis meses. Os produtores buscam voltar ao mercado chileno, destino habitual de suas exportações.

O procedimento foi realizado em uma fazenda de criação de gado da localidade de Pirí Pucú. Foram abertas duas grandes fossas para sepultar os animais sacrificados, segundo o Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa). Os restos foram cobertos com cal "para serem desnaturalizados. O enterro é para evitar sua comercialização", afirmou Daniel Rojas, diretor da instituição, que supervisionou os trabalhos.

Os trabalhos foram realizados na presença de três observadores internacionais: José Naranjo, da Panaftosa, Isabel Sánchez, da Organização Pan-Americana da Saúde (OPS), e Carlos Franco, do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura.

O presidente Fernando Lugo reativou uma emergência sanitária que se mantinha sobre o departamento de San Pedro desde setembro, quando foi denunciado um primeiro surto e cerca de mil animais foram sacrificados.



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