Pecuaristas de fora do RS arrematam maior parte dos animais em leilões realizados na Expointer
Remates arrecadaram R$ 11,8 milhões, queda de 5,6% em relação às vendas do ano passado
publicidade
Pecuaristas de Santa Catarina, Paraná e São Paulo foram responsáveis pela maior parte das aquisições nos leilões realizados na 46ª Expointer, que se encerrou no domingo, em Esteio. Nesta edição, foram vendidos o equivalente a R$ 11,8 milhões, queda de 5,6% em relação aos certames realizados no ano passado, quando a comercialização alcançou R$ 12,5 milhões. “Em geral, os leilões da Expointer foram muito bem, principalmente pela liquidez”, avaliou o presidente do Sindicato dos Leiloeiros Rurais e Empresas de Leilão Rural do RS (Sindiler/RS), Fábio Crespo.
Um dos fatores para a redução do faturamento foi a não realização da Feira de Ventres e Novilhas Selecionadas, que teria sua 16ª edição este ano, com promoção da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul). O leilão não ocorreu porque o local e a data foram destinados a outro evento. No ano passado, a venda de novilhas acumulou R$ 1,34 milhão, com 415 animais negociados. Conforme Crespo, a realização de um leilão a menos de cavalo crioulo também contribuiu para o balanço levemente negativo deste ano.
Durante os nove dias da 46ª Expointer, foram promovidos 16 leilões, de equinos, ovinos e reprodutores de elite do gado de corte. O leilão Firmeza& Cala Bassa colocou em pista 21 exemplares de cavalos crioulos, que arrecadaram R$ 2,6 milhões, sendo o mais apreciado vendido por R$ 850 mil. A média no remate ficou em R$ 124,4 mil, com 21 animais. No setor de bovinos, o leilão Seleção Reconquista - Angus, Brangus e Ultrablack negociou 50% do touro de central Guarita 5G 1426TE Gengis Khan, de 1.025 kg, da Estância Guarita, de Alegrete, por R$ 228 mil. O animal foi arrematado pelos criatórios catarinenses Rancho Pedra d’Agua, Cabanha HVL e Granja São Marcos. Neste leilão, a média de preços foi de R$ 17,5 mil.