Programa detecta esporos de parasita da soja no Estado

Programa detecta esporos de parasita da soja no Estado

Rio Grande do Sul não tem registro de casos de ferrugem asiática, informa Emater/RS-Ascar

Correio do Povo

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Em sua quarta safra, o programa Monitora Ferrugem RS, desenvolvido pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) e pela Emater/RS-Ascar, já detectou a presença de esporos do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem asiática da soja, em todas as regiões produtoras gaúchas. Ao contrário do que se verifica em outros estados brasileiros, não foi registrado nenhum caso da doença nas lavouras.

O extensionista rural Elder Dal Prá explica que os esporos provêm de outras regiões do país e são disseminados no Rio Grande do Sul pelas correntes de ar. O parasita fúngico, porém, depende de certas condições ambientais para se desenvolver, como a presença de umidade. “Em ano de estiagem, como o que estamos tendo, essas condições não são tão favoráveis, então é natural que tenhamos esporos, mas não tenhamos doença”, diz.

Segundo Dal Prá, a Emater/RS-Ascar disponibiliza semanalmente informações sobre a ocorrência de esporos e um mapa de risco climático para a ocorrência da ferrugem. Na última semana, a maior quantidade de esporos foi constatada no Norte e no Nordeste do Estado. “Nas regiões onde há uma condição climática favorável, o agricultor deve seguir as recomendações de manejo”, destaca o extensionista.


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