Projeto do CNA levanta custos de produção no Estado

Projeto do CNA levanta custos de produção no Estado

Tupanciretã foi uma das áreas mais afetadas pela estiagem e Camaquã apresentou os melhores resultados

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Levantamento dos custos de produção de grãos no Rio Grande do Sul realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), aponta que a produção de grãoes no Estado foi bastante comprometida por causa da estiagem. Segundo o estudo, entre as regiões mais afetadas, destaca-se Tupanciretã, que colheu uma média de 13 sacas de soja por hectare. Por outro lado, Camaquã apresentou um regime mais regular de chuvas beneficiando os cultivos de arroz e soja, com a obtenção de 52 sacas de soja e 174 sacas de arroz por hectare, respectivamente.

 

Cruz Alta alcançou 200 sacas por hectare de soja, cuja safrinha na região também apresentou bom desenvolvimento devido à regularidade de chuvas observadas no começo do ano, com a colheita média de 50 sacas por hectare. Em Bagé, produtores com alto nível tecnológico obtiveram produtividade média de 75 sacas do grão por hectare em sistema irrigado. No sequeiro, o rendimento ficou em 40 sacas por hectare. Os produtores que plantaram fora da janela ideal, porém, tiveram quebras na produção. Apesar disso, os prejuízos na região ficaram dentro do esperado.

 

Já o trigo, nas regiões produtoras, Tupanciretã, Carazinho e Cruz Alta, a cultura com melhor resultado em termos de produtividade e preço, com média de 55 sacas por hectare. Registrou-se, porém, boas produtividades nas áreas irrigadas.

 

A pecuária de leite e a produção de café, Santa Catarina e no Espírito Santo, também fizeram parte do estudo. Além das Federações de Agricultura estaduais, a iniciativa batizada de Projeto Futuro contou com o apoio do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e o Centro de Inteligência de Mercados da Universidade Federal de Lavras (CIM/UFLA).

 


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