Rotação de culturas oferece rendimento extra a produtores de tabaco
Plantio de grãos na safrinha reverteu em R$ 779 milhões para os agricultores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, depois da colheita do fumo em 2022
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Os produtores de tabaco da região sul tiveram um incremento de renda com a diversificação de culturas e o plantio de grãos e pastagens na safrinha de R$ 779 milhões em 2022. O plantio dos cultivos alternativos, depois da colheita do fumo, é o foco do Programa Milho, Feijão e Pastagens – conduzido pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), entidades ligadas à agricultura e governos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
As estimativas apontam uma redução de R$ 154 milhões na receita total em relação a 2021, quando o resultado foi de R$ 993 milhões. O impacto da estiagem foi maior nos rendimentos do produtor gaúcho, com queda de R$ 368 milhões, em 2021, para R$ 344 milhões neste ano.
“A receita da segunda safra é importante para o produtor, mas não é o único aspecto que deve ser avaliado. A rotação de culturas reduz a proliferação de pragas e doenças, garantindo um solo saudável para a próxima safra”, pontua o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke.