RS lança colheita de arroz com previsão de queda de 15%
Estado é responsável por 65% da produção nacional
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Durante a abertura oficial, lideranças do setor aproveitaram a presença de autoridades para reforçar pleitos antigos do setor e garantiram que não há risco de desabastecimento. O presidente da Câmara Setorial Nacional do Arroz, Francisco Schardong, afirmou que, antes das enchentes do final do ano passado, que devem afetar a produção gaúcha, “a primeira catástrofe que tivemos foi a ausência do pré-custeio”.
O presidente da Federarroz, Henrique Dornelles, destacou que o arroz produtivo no Rio Grande do Sul é livre de resíduos de agroquímicos. “Estamos botando na mesa do consumidor brasileiro e de todo mundo um produto saudável”, destacou. Dornelles também entregou um documento ao Instituto Riograndense do Arroz (Irga) que sugere tornar o órgão “mais ágil”.
Na abertura do evento, o superintendente do Banco do Brasil em Santa Maria, Aílton Morais, anunciou a liberação de R$ 700 milhões para a comercialização da safra. De acordo com ele, a medida permite que o produtor possa vender o seu produto no momento oportuno. Morais também afirmou que não deverão faltar recursos para o custeio antecipado das lavouras de verão da próxima safra. “Assim o produtor tem uma condição de se programar pra fazer uma safra tranquila, comprar o consumo, no caso do custeio, e também para vender o produto, no caso da comercialização.”