RS mantém vigilância diante de casos de influenza aviária na América Latina

RS mantém vigilância diante de casos de influenza aviária na América Latina

De acordo com a secretaria, protocolos necessários já são rotina

Camila Pessôa

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A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (SEAPDR) mantém as ações de vigilância de rotina para impedir o surgimento de casos de influenza aviária. Foram detectados focos da doença no México e Colômbia, descoberta que gerou alerta no Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea). Este orientou reforço em medidas de segurança. De acordo com o chefe da Divisão de Defesa Sanitária Animal, do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da SEAPDR, Fernando Groff, as ações mantidas no Rio Grande do Sul são regidas pelo Programa Nacional de Sanidade Avícola e executadas de forma permanente, uma vez que a influenza está vinculada às aves migratórias, cujos sítios de migração são o principal ponto de atenção dos fiscais.

Groff afirma que os protocolos necessários para evitar essa entrada já são rotina no Serviço Veterinário da SEAPDR, então os fiscais mantém-se investigando suspeitas e preparando o pessoal para detecção de emergências. Além disso, o chefe reforça a existência de fundos de contingência, como o Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Estado do Rio Grande do Sul (Fundesa), para viabilizar as ações, quando forem necessárias.

Ao mesmo tempo, as entidades do setor no Rio Grande do Sul estão interagindo com órgãos federais e estaduais para que seja intensificada a fiscalização nas fronteiras, além de trabalhar na conscientização nas chamadas criações alternativas (como as aves criadas soltas), que oferecem especial risco para a biosseguridade, com orientações técnicas e sistema de certificação de ovos, como afirma o presidente executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), José Eduardo dos Santos.

No início de novembro, a Organização Avícola do RS (Asgav/Sipargs) já havia apontado para a necessidade de reforçar práticas de biossegurança em fórum com presença do Fundesa, Ministério da Agricultura, Pecuária de Abastecimento (MAPA) e SEAPDR. A questão também vai ser tema de painel e treinamentos no Congresso e Central de Negócios Brasil Sul de Avicultura, Suinocultura e Laticínios (Avisulat), evento que ocorre entre os dias 28 e 30 de novembro.


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