Setor de proteína animal teme perda de competitividade com decretos

Setor de proteína animal teme perda de competitividade com decretos

Tema foi tratado em reunião com deputados gaúchos para buscar alternativas

Patrícia Feiten

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Entidades do setor de proteína animal avaliam os impactos dos decretos 56.116 e 56.117 na competitividade dos frigoríficos. Publicados em 30 de setembro, os decretos estenderam o prazo para o aproveitamento de créditos presumidos de ICMS pelas empresas, que venceria no final deste ano, e trouxeram novas regras. O descontentamento é com relação às deduções máximas, que caíram para 5% do crédito presumido concedido em 2022, de 10% em 2023 e 15% a partir de 2024.

“Os decretos trazem uma perda de créditos presumidos que acabam repercutindo na competitividade da produção do Rio Grande do Sul quando se destinar a outras unidades da federação”, diz o presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), Rogério Kerber. Ele observa que as empresas precisam deslocar sua produção para os grandes centros consumidores do país e as mudanças devem acarretar perda de competitividade em relação a outros estados produtores.

Nesta terça (17), lideranças da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Estado (Sicaders), do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos e do Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat-RS) reuniram-se com deputados gaúchos ligados ao agronegócio para debater o assunto e buscar alternativas.


Correio do Povo
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