Setor do tabaco se articula para participar da COP-9
Cadeia produtiva levará ao governo federal as teses que quer ver defendidas na conferência que trata da redução do consumo do fumo
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A cadeia produtiva do tabaco começa a voltar suas atenções para a 9ª sessão da Conferência das Partes (COP-9) da Convenção-Quadro para Controle do Tabaco (CQCT). Programado para ocorrer em 2020, em Haia, na Holanda, então ainda de forma presencial, o evento acabou sendo adiado para 2021 por causa da pandemia. Neste ano, entre os dias 8 e 13 de novembro, as representações oficiais dos países, bem como participantes da sociedade, via Organizações Não Governamentais (ONGs) e outras entidades, avaliarão os temas da pauta em plataforma on-line.
Além da COP-9, a edição prevê, na sequência, a 2ª Reunião das Partes (MOP-2) do Protocolo para Eliminar o Mercado Ilícito de Produtos do Tabaco. Junto ao governo brasileiro, instâncias como a Secretaria da Agricultura Familiar e Cooperativismo, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, atentas aos reflexos que atingem também os setores produtivo primário e industrial e, ainda, o comércio exterior, preparam-se visando esses debates.
A COP-9 foi tema da última reunião da Câmara Setorial do Tabaco, no dia 12 de agosto. Até o momento, no entanto, a pauta da edição não foi divulgada oficialmente. Por isso, no encontro foi definido que se buscará a articulação de agendas com os ministérios das Relações Exteriores, da Agricultura e do Trabalho para tratar do tema. No próximo dia 2, haverá uma reunião da Comissão Nacional para a Implementação da Convenção-Quadro (Conicq).
A COP reúne, a cada dois anos, os países que aderiram à Convenção-Quadro para Controle do Tabaco, tratado internacional para conter o tabagismo no mundo. A conferência discute estratégias para implementação das medidas previstas no acordo. Embora o foco seja o consumo, ações contrárias à fumicultura já estiveram em debate em edições anteriores.
