Setor quer mais estudos sobre o dicamba

Setor quer mais estudos sobre o dicamba

Herbicida será usado pela primeira vez nesta safra

Correio do Povo

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A Câmara Setorial da Soja do Rio Grande do Sul decidiu solicitar à Bayer que conduza mais estudos sobre o uso do dicamba no Brasil, em conjunto com a Embrapa ou outros órgãos de pesquisa, nesta quarta-feira (27), durante reunião virtual extraordinária convocada pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), a pedido da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja/RS).

Como o herbicida hormonal – aplicado no pré-plantio para para controle de buva, corda-de-viola e caruru – será usado pela primeira vez nesta safra, os agricultores estão preocupados com informações sobre o alto grau de volatilidade do produto, que pode se estender em múltiplas direções, devido à deriva. O vice-presidente da Aprosoja/RS, Luís Fernando Fucks, disse que não há cobertura do seguro para essas situações.

Segundo a Seapdr, o gerente técnico de soja para a América Latina da Bayer, Matheus Palhano, informou que, desde 2018, a formulação do Dicamba passou por alterações para evitar a volatilidade em até 85%.

A Câmara Setorial também apontou a necessidade de uma atualização das bulas do produto com informações sobre as pontas de aplicação homologadas; maior capacitação de produtores e aplicadores; e inserção do uso do dicamba na pauta da próxima reunião da Câmara Setorial Nacional da Soja, entre outros encaminhamentos.


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