Sobem para 19 os casos de gripe aviária na Argentina

Sobem para 19 os casos de gripe aviária na Argentina

Fiscalização nas regiões litorâneas e de grandes lagoas ganha reforço no Rio Grande do Sul

Correio do Povo

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A Argentina já registra 19 casos confirmados de gripe aviária. Conforme boletim do Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa) do último sábado, 25 de fevereiro, as aves domésticas (galinhas, patos, gansos e perus) contaminadas provêm das localidades de San Cayetano e Três Lomas (província de Buenos Aires) ; Roque Saenz Peña (província de Córdoba); Choele Choel (capital de Río Negro) e San Luis. Com isso, até às 20h deste domingo, o país acumulava nove registros em Córdoba, três em Buenos Aires, dois em Santa Fe, um em Jujuy, um em Neuquén, um em Río Negro, um em San Luis e um em Salta.

O Brasil segue livre da enfermidade, mas dada a proximidade do Rio Grande do Sul com a Argentina, as equipes de vigilância da Secretaria da Agricultura ganharam reforço de drones para o monitoramento de aves de vida livre – migratórias e residentes. A ferramenta, já utilizada para monitoramento do Programa de Vigilância Sanitária Animal de Fronteira (Sentinela), agora, servem de apoio às equipes que atuam nas áreas de maior sensibilidade ao vírus H5N1, como zonas litorâneas e grandes lagoas, como na Estação Ecológica do Taim, na região de Tavares e Mostardas e na Lagoa do Peixe. 

Os grupos contam com técnicos aptos à operação dos equipamentos, à coleta de material em casos suspeitos e à educação sanitária nas comunidades, distribuindo informativos sobre sinais clínicos e canais para notificação de casos suspeitos. “É importante que todos fiquem atentos à alta mortalidade ou sinais respiratórios ou digestórios em aves domésticas e silvestres que possam ser identificados”, destaca Ananda Kowalski, do Programa Nacional de Sanidade Avícola na Secretaria da Agricultura. A coleta de material e as amostras são enviadas para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) em Campinas (SP).

Conforme o presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul (Fundesa-RS), Rogério Kerber, este é um momento de esse é um momento de atenção máxima e de envolvimento de todos os gaúchos na observação e notificação de qualquer anormalidade ao serviço veterinário oficial. 


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