Vendas da Agricultura Familiar na Expointer superam as do ano passado em quase 300%

Vendas da Agricultura Familiar na Expointer superam as do ano passado em quase 300%

O rendimento foi de R$ 762.973,13 no primeiro dia de feira

Camila Pessôa

José Hugo Camargo e Juliana dos Santos frequentam a feira há 15 anos

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As vendas da Feira da Agricultura Familiar de sábado (27), primeiro dia da 45ª Expointer, alcançaram R$ 762.973,13, o que representa um crescimento de 278% em relação ao primeiro dia do ano passado, que rendeu R$ 201.896,32 em vendas, de acordo com dados da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS). Também houve crescimento de 72,16 % do montante em relação a 2019, que foi o último ano pré-pandemia e rendeu R$ 443.183,20.

"Ontem surpreendeu, vendeu bem acima da nossa expectativa. O que nós tínhamos previsão de vender até quarta-feira a gente acredita que hoje já vai atingir", diz Paulo Gregianin, da San Lúcio Laticínios, de Lajeado Grande, em Santa Catarina. A agroindústria, que estreia este ano na feira, vende derivados de leite de ovelha, como iogurtes, queijos e doce de leite, o qual Gregianin inscreveu no 10º Concurso dos Produtos da Agroindústria Familiar, este ano com categoria inédita para o produto. "Eu acredito que vai ficar bem colocado, porque aqui quem degustou que não conhecia todo mundo acabou comprando, ou pelo menos elogiando o produto, então ele expressa uma qualidade boa", diz. O concurso ocorre entre os dias 29 e 31 de agosto.

O movimento do início da Expointer também animou o proprietário da Agroindústria Antenor Araldi, Luciano Krindges. "Eu participo da Expointer há 6 anos e foi o melhor início de todos os anos, foi um movimento acima do domingo na finaleira", diz o produtor, que vende salames coloniais e copas. Em 2018 a agroindústria foi premiada na feira com o título de melhor salame.

O casal José Hugo Camargo e Juliana Rodrigues dos Santos frequentam a Expointer há 15 anos e ficam felizes com a volta do movimento. "Estávamos com saudade, depois de dois anos sem Expointer", diz Camargo. "É bom estar mais próximo das pessoas, para sair daquele clima de isolamento", complementa Juliana. Camargo é veterinário e vem todos os anos à Expointer para trabalhar na parte sanitária das competições de cavalo.


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