Aedes aegypti: Rio Grande apresenta planejamento para os próximos meses

Aedes aegypti: Rio Grande apresenta planejamento para os próximos meses

Trabalho será reavaliado a cada 15 dias

Angélica Silveira

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Até esta segunda-feira, Rio Grande, no sul do Estado possui 179 notificações suspeitas de dengue, 19 casos confirmados. Destes, 10 são casos importados (contraídos em outros municípios) e nove são autóctones ( a pessoa se contaminou em Rio Grande). Os casos descartados estão e 59 e 101 pessoas aguardam resultados dos exames.

A cidade também registra um caso de febre Chikungunya autóctone (contraído em Rio Grande). Sobre a doença a secretaria de saúde recebeu até agora 17 notificações e 15 pessoas aguardam o resultado dos exames.

As duas doenças, assim como o zika vírus são causadas pelo mosquito aedes aegypti. Para combate-lo a Prefeitura de Rio Grande traçou um planejamento para os próximos dois meses, mas que será reavaliado cada 15 dias. “O planejamento nos próximos dois meses ocorre em função que pelas previsões, que o pico de contaminação para o Estado em relação a dengue é de 15 de março a 15 de abril”, justifica a Secretária Municipal de Saúde Zelionara Branco . Ela confirma que além do trabalho do Comitê de Enfrentamento que envolve a sociedade civil, e do Gabinete Estratégico que envolve as secretarias municipal que precisam diretamente atuar para questão de gerenciamento e execução das ações, há o plano de trabalho e de ações.

“A iniciativa vai envolver tanto ações assistenciais como de meio ambiente, nos territórios para controle do vetor, além de trabalho educativo com a comunidade, e com as instituições de educação para podermos ser mais assertivos”, destaca. Segundo ela o objetivo é chegar com a informação mais rápida para a população e também fazer o trabalho de campo.

“Realizaremos o recolhimento dos materiais nos domicílios principalmente nas áreas onde se tem focos”, afirma. Ela confirma que o município já decidiu como irá utilizar os R$ 50 mil que será disponibilizado pelo Governo do Estado para os municípios acima de 100 mil habitantes e que tem que ser usado em seis meses. “Será dividido para atender questões assistenciais (disponibilizar teste e tratamento e assistência) e recursos nas atividades de campo ( monitoramento dos focos, investigação de casos, abordagem nos territórios e divulgação)”, enumera.

Rio Grande tem 23 focos de aedes aegypti em monitoramento. Destes, quatro estão no aeroporto, três focos no bairro Cidade Nova, três no Distrito Industrial e dois na Vila da Quinta. Os bairros Santa Rosa, Maria dos Anjos, Nossa Senhora de Fátima, Trevo, Parque Marinha, Cibrazem e Marluz tem um foco cada. “Além de todo o trabalho, a Prefeitura conta muito com a população para cuidar pra não haver água parada que pode ser criadouros de focos”, finaliza.


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