Carta de Porto Alegre propõe ações para reduzir mortalidade por câncer de mama

Carta de Porto Alegre propõe ações para reduzir mortalidade por câncer de mama

Lançamento ocorreu nesta tarde, durante o 26º Congresso Brasileiro de Mastologia, realizado na capital

Correio do Povo

Documento foi apresentando pelo médico mastologista José Luiz Pedrini durante o 26º Congresso Brasileiro de Mastologia

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Mais uma vez, autoridades e entidades relacionadas à saúde da mulher no Rio Grande do Sul se uniram para elaborar um documento com sugestões para reduzir a mortalidade por câncer de mama no Estado e no Brasil. A Carta de Porto Alegre, como é chamada, foi apresentada nesta quinta-feira durante o 26º Congresso Brasileiro de Mastologia, que ocorre de 10 a 13 de abril na capital gaúcha.

O texto foi construído coletivamente durante os encontros do 2º Fórum da Mulher e contou com a colaboração das principais instituições de saúde do país, incluindo o Ministério da Saúde, e entidades voluntárias. Os participantes foram subdivididos em três eixos de ação.

Um dos signatários é o Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (Imama), no grupo 3, que aborda questões sobre saúde e bem-estar no âmbito social. Neste eixo também foram discutidas as questões sobre a atuação de voluntários para acolhimento e ações voltadas a quem passa pela jornada do câncer.
Os outros dois grupos tratam de legislação e direito (grupo 1) e burocracias administrativas (grupo 2).
O médico mastologista José Luiz Pedrini, presidiu o 2º Fórum da Mulher e está à frente da Carta de Porto Alegre. Para ele o documento é um importante avanço na busca de soluções para os problemas enfrentados por pacientes com câncer de mama no Sistema Único de Saúde. “Não adianta nós termos as melhores tecnologias, as melhores cirurgias, os melhores tratamentos se eles não chegarem à nossa população. A intenção da Carta de Porto Alegre é desburocratizar o sistema para que todas as pessoas tenham acesso igual à saúde”, defende o especialista.
Pedrini entende que a redução da mortalidade por câncer de mama no Brasil passa também pelo cumprimento de leis existentes, mas que segundo ele nem sempre são respeitadas. Uma delas é a que estipula o período máximo de 60 dias entre o diagnóstico e o início do tratamento ou a da reconstrução imediata – em vigor dede 1999.


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