Chuva não impede realização da 25ª Corrida para Vencer o Diabetes em Porto Alegre

Chuva não impede realização da 25ª Corrida para Vencer o Diabetes em Porto Alegre

Corredores casuais e profissionais se mobilizaram para ajudar a causa na manhã deste domingo

Felipe Faleiro

Participantes se animaram na Goethe mesmo com a chuvarada durante a prova

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Mesmo com a chuva forte, corredores profissionais e casuais mostraram resiliência e amor à causa, e participaram da 25ª Corrida para Vencer o Diabetes, em Porto Alegre, na manhã deste domingo. Como tradicionalmente ocorre, a largada e a chegada ocorreram na passarela do Parque Moinhos de Vento, na avenida Goethe. Promovido pelo Instituto da Criança com Diabetes (ICDRS), o evento em caráter beneficente e não competitivo reúne anualmente famílias e pessoas comprometidas com a causa. De acordo com a organização, cerca de 300 pessoas participaram da corrida.

Para a gerente executiva do ICDRS, Ana Bertuol, a corrida, ainda que o clima fosse adverso, representa uma vitória da solidariedade. “É uma causa muito meritória e necessária. Como todos os anos, este é o resultado do trabalho intenso de muitos voluntários. Cada vez mais, temos pacientes com diabetes chegando até nós. Um enorme muito obrigado a todos os que dedicaram um tempinho a comprar a camiseta e estar aqui conosco”, afirmou ela. Personagens a exemplo de super-heróis e o Leão da Coragem, símbolo do ICDRS, marcaram presença.

O engenheiro civil Jerônimo Aguiar, morador de Canoas, disse que tentaria superar seu recorde pessoal. “Acho muito gratificante participar desta corrida, mas vai valer pela brincadeira também. É importante incentivar as pessoas a apoiar a causa, a lutar contra a doença e a fazer as doações”, salientou ele. O prefeito Sebastião Melo e a primeira-dama, Valéria Leopoldino, também estiveram presentes.

“A diabetes era uma doença que sempre causava muitas mortes, porém os tratamentos foram melhorando ao longo das décadas. Esta corrida é para promover a conscientização de algo que é uma realidade. O Brasil tem milhões de diabéticos e ainda hoje é possível viver uma vida bastante normal com o diagnóstico dela”, afirmou ele, que também participou da corrida.

Hoje, o ICDRS atende 4.820 pacientes, cerca de metade do número de pessoas com diabetes tipo um no Rio Grande do Sul, estima Ana. Em 2004, quando iniciaram os atendimentos, eram 520. “Nossa meta, nos últimos dois anos, era o de vender dez mil camisetas, e acredito que em 2023 chegamos nisto. Lanço aqui o desafio de que podemos crescer ainda mais, e para isto, precisamos do apoio de toda a sociedade”, disse ela.


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