Parobé utiliza a técnica de borrifação residual intradomiciliar para reduzir casos de dengue

Uma técnica que ajuda a reduzir os casos de dengue começou a ser utilizada essa semana em Parobé. Conhecida como Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI), ela já é uma prática utilizada em estados do Norte do Brasil para combater a malária e, agora, está sendo aplicada de forma experimental em cidades do Estado do RS como Parobé.

A técnica, experimental no Sul, foi utilizada em um projeto-piloto do governo do Estado em três municípios do Norte gaúcho, atingindo índices de combate a casos de dengue de até 94,2% em cidades como Rondinha. O Ofício Circular nº 186/2023, divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado, traz a nota técnica com orientações para a realização da BRI e pode ser conferida no https://abre.ai/saudebri.

Diferente da tradicional fumaça que dispersa inseticida no ambiente sem direcionamento, o BRI tem alvo definido. Funcionários passam o produto em paredes, rodapés, pilastras e locais estratégicos internos e externos das residências a 1,5 metro do chão, onde é mais comum que os mosquitos Aedes aegypti repousem.

Uma vez aplicado, o inseticida cria uma película que age durante quatro meses. Todo o processo de borrifação demora, em média, quatro minutos para ser concluído. Na fase inicial, o BRI está sendo aplicado em Parobé em residências do bairro Fazenda Pires e Guarujá.

Segundo o prefeito Diego Picucha, o BRI, somado à conscientização da população para cuidar dos pontos com água parada, pode ser um fator determinante para promover uma grande redução nos focos do mosquito e na redução do número de doenças causadas pelo mesmo. "A saúde de nossa comunidade é uma prioridade. A borrificação é um método inovador que vem a se somar a todo o nosso trabalho de combate e prevenção à dengue, para reduzirmos a incidência de focos e criadouros do mosquito em Parobé”, destaca.