Porto Alegre registra 1.197 casos de dengue em 2023

Porto Alegre registra 1.197 casos de dengue em 2023

Dados estão publicados no Boletim Informativo semanal da Secretaria Municipal de Saúde (SMS)

Correio do Povo

Porto Alegre registra primeiro caso de dengue autóctone

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Até esta quinta-feira, dia 4 de maio, Porto Alegre registrou 1.197 casos de dengue em 2023. A maioria - 1.155 - foi contraída no município. As notificações de suspeitas de pessoas residentes na cidade somam 2.001, indicando que o número de casos confirmados corresponde a 60% das notificações. Foram descartadas 336 suspeitas, 18 apresentam resultado de exames inconclusivo e 444 seguem em investigação. Um óbito foi confirmado na última terça-feira, dia 2 de maio.

Os dados estão publicados no Boletim Informativo semanal da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) referente à Semana Epidemiológica 17 e consideram a data de início dos sintomas dos pacientes notificados. As informações constam no banco do Sistema de informação de Agravos de Notificação (Sinan) na manhã desta quinta-feira e estão sujeitos a revisão pela Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS).

Na Semana Epidemiológica 17 (23 a 29/4) foram 13 novos casos autóctones, em dez bairros. Vila Jardim, Vila João Pessoa e Cel. Aparício Borges registraram duas confirmações cada; outros sete bairros tiveram um caso confirmado: Auxiliadora, Bela Vista, Bom Fim, Centro, Lomba do Pinheiro, Santana e Vila São José. O epicentro da dengue em Porto Alegre, em 2023, continua sendo a Zona Leste da cidade. Desde o início do ano, foram notificadas 2.189 suspeitas de dengue à vigilância epidemiológica da SMS, das quais 2.001 entre pessoas residentes da Capital.

O Boletim também traz dados comparativos entre 2022 e 2023. Neste caso, são apresentadas estatísticas até o final da Semana Epidemiológica 17 em ambos os anos. De acordo com o informativo, em 2022, no período, foram 3.880 casos de dengue confirmados na cidade, e 1.193 em 2023.

Em relação ao mosquito Aedes aegypti, o Boletim da SE 17 indica manutenção do alto índice de infestação em todos os 46 bairros monitorados com armadilhas na cidade, com consequente manutenção do risco de transmissão viral.


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