Rio Grande do Sul recebe 97,2 mil doses da vacina bivalente contra a Covid-19

Rio Grande do Sul recebe 97,2 mil doses da vacina bivalente contra a Covid-19

Para receber essa dose, a pessoa precisa ter concluído, pelo menos, o esquema primário da vacinação

Correio do Povo

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O Rio Grande do Sul recebeu, no sábado, 97,2 mil doses de vacina bivalente contra a Covid-19. No total, já foram encaminhados 354,7 mil imunizantes ao Estado, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES). Nas próximas semanas, o Ministério da Saúde enviará novas remessas.

De acordo com a SES, as vacinas serão distribuídas e encaminhadas às 18 coordenadorias regionais. No locais, ocorrerá a separação para que os municípios façam a coleta das suas respectivas doses após o feriado de Carnaval. Até lá, elas permanecem no Centro Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Cead).

No Rio Grande do Sul, a campanha de vacinação com o imunizante bivalente começou na terça-feira (14/2) passada, em Canoas. Além de priorizar o atendimento de pessoas em instituições de longa permanência para idosos (ILPIs), a SES recomenda aos municípios aplicar a bivalente em idosos com 70 anos ou mais nos postos de saúde. Para isso, será usado o excedente de doses que cada município tiver recebido.

Considerando que a campanha em âmbito nacional começa oficialmente no próximo dia 27 e que o sistema de informações nacional só poderá ser abastecido a partir desta data, a recomendação do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) é de restringir a aplicação de doses da vacina bivalente em um ou, no máximo, dois postos de saúde por município.

Para receber essa dose, a pessoa precisa ter concluído, pelo menos, o esquema primário da vacinação contra Covid-19, composto pelas duas primeiras doses.

A vacina bivalente conta com cepas atualizadas contra o coronavírus, protegendo contra as duas maiores variações da Ômicron, que registraram o maior número de casos na última grande onda em nível nacional.

Etapas

Fase 1: pessoas de 70 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (abrigados e os trabalhadores dessas instituições); imunocomprometidos; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;

Fase 2: pessoas entre 60 e 69 anos;

Fase 3: Gestantes e puérperas;

Fase 4: Trabalhadores da saúde;

Fase 5: Pessoas com deficiência permanente.

As pessoas que não fazem parte do grupo prioritário para as vacinas bivalentes e não iniciaram a vacinação, ou que estão com o esquema vacinal para sua faixa etária incompleto, deverão completá-lo com as vacinas monovalentes.


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