São Paulo registra segunda morte por varíola do macaco

São Paulo registra segunda morte por varíola do macaco

Vítima tinha comorbidades e estava internada na Praia Grande, no litoral de SP. Primeira morte tinha ocorrido na quarta-feira (12)

AE

Até o dia 24 de janeiro de 2023, foram confirmados no Brasil 10.711 casos de Mpox, com 11 mortes

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São Paulo registrou no sábado (15) a segunda morte por varíola do macaco. Conforme informou a Secretaria de Estado da Saúde, natural de Santos, o paciente de 36 anos tinha comorbidades e estava internado em Praia Grande desde o início de setembro.

O primeiro óbito no Estado foi registrado na quarta-feira (12). O morador da capital, de 26 anos, também tinha "diversas comorbidades", conforme a pasta.

No país, há 8.652 casos confirmados da doença e seis mortes, de acordo com dados do Ministério da Saúde divulgados na sexta-feira (14). No entanto, o boletim considera apenas a primeira vítima da doença em São Paulo. Logo, o total de óbitos deve ser sete. Minas Gerais (3) e Rio (2) representam os demais mortos.

São Paulo, por sua vez, soma 3.901 casos, segundo a pasta da Saúde. A secretaria destaca que, no atual surto, a “transmissão de contato íntimo e sexual” prevalece.

A Organização Pan-Americana da Saúde alertou, na quarta (12), que quatro emergências sanitárias ameaçam a região das Américas: cólera, poliomielite, Covid-19 e varíola do macaco. Sobre essa última, a diretora da Opas, Carissa Etienne, pontuou que a propagação “parece estar diminuindo”, embora na semana passada mais de 2.300 novas infecções tenham sido relatadas pelos países que compõe a região.

No início do mês, o Ministério da Saúde recebeu a primeira remessa, com 9,8 mil unidades, de vacinas contra a monkeypox. O Brasil comprou aproximadamente 50 mil imunizantes via fundo rotatório da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde). Os próximos lotes devem ser entregues até o fim de 2022.

Por ora, como orienta a OMS (Organização Mundial da Saúde), os imunizantes serão utilizados para a realização de estudos. A pesquisa servirá para gerar “evidências sobre efetividade, imunogenicidade e segurança” da vacina contra a monkeypox e, desta forma, orientar a decisão dos gestores, conforme o Ministério da Saúde.

A pasta reforça que as vacinas são seguras e atualmente são utilizadas contra a varíola humana ou varíola comum.


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