Simers é uma voz ativa na luta por uma Medicina de qualidade

Simers é uma voz ativa na luta por uma Medicina de qualidade

Presidente Marcos Rovinski defende que o Dia do Médico é uma data deve servir para uma reflexão, pois não há saúde sem médicos qualificados, capacitados e que atuem em boas condições de trabalho

Correio do Povo

Entidade salientou superar desafios na pandemia

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O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) é o maior sindicato médico da América Latina, representando mais de 15 mil profissionais do Estado e tem sido uma voz ativa na luta por uma Medicina de qualidade e que deve estar acima de qualquer ideologia ou governo, conforme o presidente Marcos Rovinski. “O que está em jogo é a saúde e a vida dos mais de 200 milhões de brasileiros. Defendê-las é nossa missão ao fazermos nosso juramento, e por elas batalharemos, seja ao cuidar de quem precisa, seja ao buscar uma formação de excelência para aqueles que se somarão a essa luta. O sindicato tem criado as condições, através dos seus núcleos, ou em discussões constantes para acompanhar a atualização constante da Medicina.”

Rovinski acrescenta que, mais do que uma comemoração, a data deve servir para uma reflexão, pois não há saúde sem médicos qualificados, capacitados e que possam atuar em boas condições de trabalho. “Muitas vezes, arriscamos as nossas vidas para salvar a do outro, haja vista a pandemia da Covid-19. Enquanto muitos estavam resguardados em suas casas, a categoria estava na linha de frente, face a face com este inimigo invisível e devastador. Comemorar o Dia do Médico é valorizar o profissional que se doa para salvar a vida do seu paciente.”

O presidente do Simers completa que a pandemia deixou marcas em vários aspectos e mostrou que há muito o que ser feito em prol da saúde, dos médicos, dos profissionais e das estruturas afins. “Nos dedicamos a atender os médicos para que eles pudessem cuidar da saúde da população. Testemunhamos a dedicação desses profissionais para preservar vidas. O apoio recebido da sociedade durante a batalha contra a covid-19 foi preponderante.”

Ainda, segundo Rovinski, a pandemia foi um marco para evidenciar e reconhecer a importância da categoria e do Sistema Único de Saúde (SUS), e agora é hora de pensar sobre as necessidades da saúde brasileira e, em especial, sobre o futuro do SUS. Para o presente e futuro, a Medicina terá muitos desafios.

Rovinski acredita que o principal é seguir prestando o melhor atendimento possível para a população. “Manter e, se possível, melhorar a qualidade do ensino e coibir a proliferação de escolas médicas que possam causar dano à assistência em saúde.” Além disso, o presidente completa que a categoria deve seguir acompanhando as transformações tecnológicas e da humanidade. “Com o avanço da tecnologia, os prontuários eletrônicos se tornaram comuns, permitindo uma gestão mais eficiente das informações dos pacientes.”

Ainda segundo ele, o médico é um dos profissionais que constante e obrigatoriamente tem de estar se atualizando e se preparando para o novo. “O avanço da Medicina está diretamente ligado à história humana, que segue sua vocação de buscar a cura de doenças e o bem-estar. Nesta esteira, temos a telemedicina, a internet, a realidade virtual, a inteligência artificial, e a análise de dados na prevenção”, finaliza.


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