Simers acusa prefeitura de Canoas de não pagar médicas gestantes

Simers acusa prefeitura de Canoas de não pagar médicas gestantes

Entidade médica afirma que profissionais estão com salário atrasado desde janeiro

Correio do Povo

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O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) acusa o município de Canoas de descumprir a decisão judicial e adiar pagamento de médicas gestantes. Representantes da entidade médica destacaram que participaram de reuniões com a gestão municipal, onde houve garantias do pagamento dos salários.  No entanto, afirma que as profissionais estão sem os vencimentos desde janeiro.

O vice-presidente do Simers, Marcelo Matias, enfatizou que apesar de decisões do Tribunal Superior terem determinado os pagamentos, a prefeitura não os realizou e ainda recorre da determinação judicial, ato totalmente contrário ao que garantiu na audiência. “Isso, mais uma vez, demonstra o despreparo da administração municipal em ter a sua gestão plena na saúde da localidade. Com mais este fato, só reforça a necessidade de rever a decisão, coisa que já tem sido investigada pelo Tribunal de Contas do Estado e comissão na Secretaria Estadual de Saúde”, assinalou.

A prefeitura de Canoas informou que o pagamento das ex-colaboradoras do Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde (GAMP), bem como aos demais funcionários que atuaram na instituição, está sendo tratado no âmbito judicial. 

Em fevereiro de 2022, a Prefeitura de Canoas na condição de interventora, apresentou proposta para o pagamento das rescisões, conforme acordado com o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-4). Nela, os valores seriam pagos em até 24 meses, quitando as rescisões de 74%, dos 2.791 ex-colaboradores, até dezembro deste ano. A proposta em questão, por orientação dos sindicatos que compunham a LIDE, dentre eles o Simers, foi rejeitada.

“É importante destacar ainda que, em 8 de março de 2022, por decisão da 4ª Vara Cível de Canoas, o Comitê Interventor do Gamp - formado e administrado por membros da Prefeitura - foi extinto, impossibilitando o Município de fazer qualquer movimento para pagar os ex-colaboradores. O Município segue aguardando a manifestação da Justiça, ciente dos esforços que dispensa para solucionar a situação dos ex-trabalhadores do Gamp”, disse a nota emitida pela Prefeitura de Canoas 

 


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