Simers denuncia condições de trabalho de profissionais que atuam no hospital de Alvorada

Simers denuncia condições de trabalho de profissionais que atuam no hospital de Alvorada

Segundo o Sindicato, médicos que atuam na emergência da casa de saúde teriam relatado falta de insumos e equipamentos básicos

Fernanda Bassôa

Sindicato vai solicitar reunião com o MP e Cremers pedindo providências

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O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) deve encaminhar documentos e solicitar reunião com o Ministério Público do RS (MP-RS) e o Conselho Regional de Medicina (Cremers) para denunciar e pedir providências referentes à precarização das condições de trabalho dos profissionais no Hospital de Alvorada.

Médicos que atuam na emergência da casa de saúde teriam relatado falta de insumos e equipamentos básicos. Na madrugada de quinta-feira, os profissionais entraram em contato com o Simers informando que não havia soro, insumo para medicação intravenosa e nem laringoscópio para realizar a intubação de pacientes, segundo o Sindicato. “Temos que proteger os médicos e garantir condições de trabalho para evitar os piores desfechos à população. E é inadmissível que os pacientes continuem sendo penalizados”, disse o diretor-geral do Simers, Fernando Uberti.

Desde o dia 1° de abril, a Associação Beneficente João Paulo II passou a administrar o Hospital de Alvorada, que até então estava sob a gerência da Fundação Universitária de Cardiologia (IC-FUC), que se encontra em processo de recuperação judicial. O Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado (Sindisaúde-RS) segue mobilizado para que os trabalhadores desligados tenham suas verbas rescisórias quitadas. A direção da Associação Beneficente João Paulo II não foi encontrada para comentar sobre a situação.


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