Sindisaúde-RS protesta no Hospital de Clínicas por melhores salários e manutenção de direitos

Sindisaúde-RS protesta no Hospital de Clínicas por melhores salários e manutenção de direitos

Ato seria uma caminhada, mas se concentrou junto à entrada principal da instituição

Felipe Faleiro

Por volta de 50 pessoas participaram do ato pacífico nesta terça

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Integrantes do Sindisaúde-RS realizaram, na manhã desta terça-feira, um ato pacífico em frente ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), reunindo por volta de 50 pessoas, em que pediram a manutenção de direitos da categoria. Foi o quinto promovido pelos funcionários de hospitais, que, inicialmente, previam percorrer ruas próximas em marcha, mas optaram por fazer a ação na porta da instituição de saúde. 

Com faixas e palavras de ordem, o ato, segundo o Sindisaúde-RS, intensificou a chamada campanha salarial dos trabalhadores. Houve ainda protestos contra decisões do Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (Sindihospa), que representa os administradores. “Os hospitais participam da mesa de negociação, mas têm se negado a avançar no diálogo. Ou seja, há uma falta de respeito. Em abril, por exemplo, já deveríamos ter uma primeira proposta de correção salarial, e estamos há mais de dois meses sem qualquer tipo de avanço”, salienta o presidente do Sindisaúde-RS, Júlio Jesien. 

Segundo ele, há um colapso nas emergências hospitalares da Capital causado por “reflexo das ações do governo do Estado em relação à Grande Porto Alegre”. “Os hospitais de Cachoeirinha, Viamão, Alvorada e o Instituto de Cardiologia (IC) não recebem a devida atenção”, disse Jesien. Ainda conforme o sindicato, a próxima etapa é a continuidade da negociação no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4), em razão de o sindicato patronal “ter a intenção de mexer em mais de dez direitos históricos”, como redução do adicional de domingos e feriados, do adicional noturno já firmado na Convenção Coletiva de Trabalho, entre outros.

Deputados e representantes sindicais discursaram, enquanto Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e Brigada Militar (BM) acompanharam o ato. Anteriormente, o Sindisaúde-RS havia realizado ações semelhantes em frente aos hospitais Moinhos de Vento, duas vezes, além do Mãe de Deus e Divina Providência.


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