Unimed é parceira em estudo inédito sobre residências sênior no Brasil

Unimed é parceira em estudo inédito sobre residências sênior no Brasil

Dados divulgados hoje em Porto Alegre mostram que envelhecimento da população aumenta necessidade de ampliar este mercado

Felipe Faleiro

Diretoria da Unimed-RS e empresas idealizadoras do estudo apresentaram dados na Capital

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Porto Alegre sediou nesta quinta-feira o lançamento do Panorama Nacional de Residências Sênior, considerado o maior estudo já realizado a respeito do tema no Brasil. O evento reuniu autoridades e representantes das companhias idealizadoras na Casa da Memória Unimed Federação/RS, no bairro Santana. O estudo foi realizado por meio de 453 entrevistas telefônicas na Capital gaúcha, além de Salvador, Fortaleza e São Paulo, entre junho e agosto deste ano, constatando que 45% das pessoas com renda acima de R$ 8 mil estariam dispostas a trocas de imóvel ou ir a uma casa de repouso.

O Sistema Unimed-RS, por meio de sua holding RS Empreendimentos, é parceira da ABF Empreendimentos em um dos residenciais do gênero para idosos, o Magno Premier Senior Living, que tem unidades no bairro Três Figueiras e está em processo de expansão para o Moinhos de Vento. “Acredito ser esta uma grande oportunidade, e procuramos modelos na Europa para trazer este enfoque ao Rio Grande do Sul”, comentou o superintendente-executivo da Unimed RS, Geison Tremea.

Ele ainda valorizou a importância do projeto em um contexto de envelhecimento da sociedade, atestada, por exemplo, no mais recente Censo Demográfico. O estudo em si, conduzido pela Brain Inteligência Estratégica e Caio Calfat Real Estate Consulting, também detectaram este movimento. A apresentação dos resultados foi conduzida pelo diretor da Caio Calfat, Alexandre Mota. “Estes empreendimentos cada vez mais estão focados em oferecer uma grande carteira de serviços, como hotelaria, segurança, limpeza, lazer, entretenimento e alimentação”, pontuou Mota.

Outros dados apresentados mostram que, em Porto Alegre, há um total de 837 leitos do tipo, com taxa de ocupação de pouco mais de 78%. Metade do conjunto dos entrevistados dos quatro locais disse que a maior preocupação com a chegada da terceira idade é com o declínio da saúde, enquanto um quarto dos consultados afirmou ser a dependência de terceiros. A capital do RS também teve os maiores percentuais de idosos que se consideram independentes e também assistidos, com necessidade de acompanhamento de familiares ou cuidadores.

Para o CEO da ABF, Eduardo Fonseca, o envelhecimento no Brasil será mais acelerado do que na Europa e Estados Unidos, impactando na saúde, cuidado e habitação. “Coincidentemente, os dados foram divulgados quase em simultâneo com o Censo. Isto tudo mostra que cada vez mais é preciso haver estruturas para cuidar destas pessoas, como o senior living. Este produto se tornou uma necessidade, à medida que não haja quem consiga cuidar destas pessoas, e administrar o idoso dentro de casa se tornou mais oneroso”, afirmou ele.


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