Uso de máscara volta a ser obrigatório em ambientes hospitalares de Porto Alegre

Uso de máscara volta a ser obrigatório em ambientes hospitalares de Porto Alegre

Secretaria de Saúde alegou crescimento de casos, surtos e internações por Covid-19, além de "cobertura insuficiente" na vacinação contra o vírus

Correio do Povo

Máscara continua sendo importante para prevenção

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Alegando agravamento da pandemia de coronavírus, a Secretaria de Saúde de Porto Alegre (SMS) anunciou a volta do uso de máscara em ambientes hospitalares e instituições de longa permanência (ILP) a partir desta terça-feira. Em parecer que sustenta a decisão, a pasta apontou para o aumento dos casos positivos a partir do fim de outubro, novas ocorrências de surtos de Covid-19, o crescimento de novas internações pela doença e a "cobertura insuficiente" da segunda dose e reforços da vacina contra o vírus. 

A decisão sobre a volta do uso do ítem de proteção ocorreu em reunião virtual, nesta terça-feira, entre a pasta municipal e representantes de hospitais. A medida já publicada em decreto vale para hospitais privados e públicos. "A prefeitura está atenta ao cenário epidemiológico e observa as variações de indicadores para as tomadas de decisões", apontou a secretaria em nota. 

De acordo com o Parecer Técnico que embasou a decisão, a cobertura insuficiente de vacinação chama atenção para crianças e adolescentes. Até o momento, menos de 10% das crianças entre 3 e 4 anos possuem a segunda dose. Em relação às de 5 a 11 anos, o índice é um pouco abaixo de 60%. A cobertura de segunda dose de adolescentes também é considera abaixo do esperado pela secretaria. Entre os jovens de 12 a 17 anos, apenas 24% possuem a segunda dose. 

A obrigatoriedade do uso de máscara ocorrerá nos seguintes locais:

• Áreas assistenciais dos Hospitais, públicos e privados;
• Pronto Atendimentos, públicos e privados;
• Unidades de Saúde da Atenção Primária em Saúde;
• Instituições de Longa Permanência de Idosos (ILPIs);

Locais e condições onde o uso de máscara é recomendado:

• para gestantes;
• para pacientes vulneráveis, como imunodeprimidos, em tratamento de doenças oncológicas e com doenças crônicas;
• nos estabelecimentos ambulatoriais privados, destinados à prestação de serviço em saúde (clínicas, consultórios);
• nos serviços especializados da Diretoria de Atenção Primária em Saúde de Porto Alegre;
• para qualquer pessoa que apresente sintomas respiratórios ou de doenças com transmissão por via respiratória. 

 


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