Sinaleiras da Capital param de funcionar a cada temporal

Sinaleiras da Capital param de funcionar a cada temporal

Semáforos da Capital param de trabalhar a cada temporal ou chuva e provocam caos no trânsito

Correio do Povo

Queda de energia, curtos-circuitos e até roubos atrapalham a sinalização das ruas

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A cada novo temporal ou chuva forte os problemas se repetem: as sinaleiras não funcionam. Independente do caso, a situação gera transtornos enormes, em especial aos motoristas que precisam ter paciência dobrada para circular em Porto Alegre. Os problemas são os mais variados, como a falta de energia elétrica e curtos-circuitos. Além disso, há problemas provocados pelo vandalismo.

Uma situação vivenciada neste ano exemplifica o caos. Em uma madrugada, no mês de fevereiro, quatro semáforos de trânsito foram roubados, no cruzamento da avenida Ipiranga com Salvador França. Como o local tem alto índice de tráfego, a ausência dos equipamentos gerou transtornos. Para controlar a situação na via, foi necessário que agentes da EPTC fiscalizassem o trânsito. Segundo o gerente de Mobiliário e Sinalização da EPTC, Abaeté Torres, os principais problemas estão relacionados ao fato de as redes de sinaleiras funcionarem conectadas à rede de energia elétrica. Assim, quando há falta de energia, o sistema é totalmente desligado. Torres disse que a prefeitura está realizando testes para a instalação de equipamento específico, espécie de no break, para que as sinaleiras permaneçam funcionando mesmo sem energia elétrica.

O gerente da EPTC destacou que duas sinaleiras estão em fase de testes. Uma está instalada no cruzamento das avenidas Borges de Medeiros e Ipiranga. A outra fica na avenida Antônio de Carvalho, nas proximidades do hospital Independência, da Ulbra. Torres explicou que os resultados têm sido satisfatórios até agora e que, no futuro, poderão representar um grande benefício.

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