EPTC começa a implementar bolsões de proteção para motos em Porto Alegre
Cruzamentos com mais riscos terão área para motociclistas se posicionarem à frente dos carros
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Esta seleção se baseou em critérios, como a existência de câmeras de monitoramento, ausência de ciclovia, ciclofaixa, faixa preferencial para ônibus ou faixa reversível, volume de veículos, área de acumulação disponível, índice de acidentes com motos, geometria e ausência de recapeamento asfáltico recente.
O uso experimental do espaço para motos é autorizado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Em Porto Alegre, após uma solicitação do Sindicato dos Motociclistas Profissionais (Sindimoto/RS), a Câmara de Vereadores promulgou, no ano passado, a lei do vereador Cassio Trogildo, que cria bolso~es de protec¸a~o para motocicletas e bicicletas em vias com sema´foro.
Implementado na Espanha, inicialmente nas cidades de Madri e Barcelona, e no Brasil, após a autorização do Contran, em São Paulo, Brasília e outros municípios, a medida resultou na diminuição de acidentes e atropelamentos envolvendo moto.
Mesmo que as motos representem apenas 11% (94 mil) da frota de veículos cadastrados na Capital (835 mil), entre 2013 e 2017 os motociclistas se envolveram em 40% dos óbitos no trânsito. Foram 550 vítimas fatais em cinco anos, sendo 220 casos relacionados a motos. No primeiro semestre de 2018, entre as 42 mortes no trânsito, 22 casos estiveram relacionados a motos: 15 condutores, um carona e seis pedestres vítimas de atropelamento.
Veja o cronograma: