Novo Classe E: resposta da Mercedes à China

Novo Classe E: resposta da Mercedes à China

Montadora alemã traz tecnologia embarcada e funções multimídia de “escritório móvel” para novas versões híbridas do sedan luxuoso

Renato Rossi

Desenho com classe buscará abrir caminhos também nos mercados dos EUA e brasileiro, onde há lista de espera

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Numa transmissão virtual a partir de sua sede em Sttutgart, na Alemanha, a Mercedes-Benz apresentou para a Imprensa global o novo Classe E. É resposta ocidental ao show tecnológico das montadoras chinesas no Salão de Xangai. O diretor de produto da Mercedes, Dirk Fetzer, explicou que o novo sedan “é um tecnologico escritório sobre rodas”.

Permite que se trabalhe a bordo com os mesmos recursos dos ambientes de trabalho imóveis. O sistema de infoentretenimento é o mais avançado e interativo produzido pela montadora. Segundo Fetzer, os engenheiros de software colocaram “camada adicional” de compatibilidade que permite a instalação de apps de outros sistemas ou origens. Como Tiktok, Zoom ou Webex. A câmera de vídeo no painel tem amplitude que vai do “selfie” à grande angular para videoconferências.

“Se executivos que viajam em grupo tem que resolver uma questão urgente na sede da empresa, a 10 mil quilômetros de distancia, é só ativar os sistemas a bordo do E”, enfatizou Fetzer. A ênfase no multimídia passa pela “supertela” de alta definição que ocupa toda a largura do painel do veículo. 

Segundo Dirk Fetzer, o passageiro pode assistir à programação desejada na tela à sua frente, que não será desligada se o motorista desviar o olhar em direção ao seu lado multimídia, que possui um sistema de bloqueio que embaralha a imagem, para evitar distrações ao volante, que possam gerar acidentes. 

Na Europa, o Classe E está disponível com motores a gasolina e diesel em versões híbridas “plugin”. Além do motor à combustão, há uma bateria de 25 kilowatts-hora que permite a condução puramente elétrica por mais de 100 quilômetros. Ao menos 50% dos Classe E o mercado europeu serão “plug-in”, híbridos de quarta geração. 

Para os mercados dos Estados Unidos e outras nações periféricas, o “novo E” será comercializado em versões elétricas ou a combustão. No mercado europeu, o Classe E custa 50 mil euros. No Brasil, há lista de espera para o modelo que deve ser lançado no 2º semestre. 

 


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