Editorial oportuno, desconto para compensar e um ano de coadjuvantes

Editorial oportuno, desconto para compensar e um ano de coadjuvantes

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Renato Panatieri

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Editorial oportuno

Parabéns pelo editorial "Modal ferroviário é aposta promissora" (CP, 8/4). Já é um alento. Nossa rede ferroviária foi criminosamente desarticulada no decorrer das últimas décadas. Portanto, torna-se imperiosa sua volta (carga e passageiros) sem o que não haverá desenvolvimento no país. Em janeiro, voltei de São Paulo de ônibus. A viagem teve alguns transtornos: um acidente na saída de São Paulo, o ônibus estragou próximo de Curitiba e um bloqueio de ativistas em Blumenau. Em suma, uma viagem que duraria cerca de 18 horas levou cerca de 33 horas. Nisso pensei: “Que país primitivo o nosso”, pois a mesma viagem de trem demoraria, talvez, 6, 7 horas no máximo. Então, pergunto: estarão os norte-americanos, os europeus, os asiáticos, argentinos e africanos errados? Há um trem de passageiros que sai de São Petersburgo e vai até Pequim, unindo Rússia e China. Sem contar os tramways - VLT, mais leves, que dominam o transporte urbano moderno dos países do Primeiro Mundo.
Paulo Neves, São Gabriel, via e-mail

Desconto para compensar

Tudo é válido para cobrir prejuízos ao comércio devido a obras municipais, mas não deixou de ser criativa a solução encontrada por um comerciante da zona Sul, que anunciou desconto de 10% para compensar os seus prejuízos e dos demais comerciantes da rua Coronel Marcos. Como a maioria das obras na Capital, o comércio tem enfrentado desafios – vide as obras no Quadrilátero Central, que há mais de um ano causam transtornos. Na zona Sul, os comerciantes amargam uma queda de até 80% desde o início das obras da rede cloacal. Se tivesse uma compensação ao comércio afetado, as obras seriam mais rápidas e mais eficientes. A prefeitura precisa administrar melhor as tentativas de melhorar a vida dos cidadãos. E não o contrário.
Adalberto N. Gaspar, Porto Alegre, via e-mail

Um ano de coadjuvantes

Colorados, atentem com esta direção, com este treinador e esta política de poupar jogadores. Vamos ter mais um ano de coadjuvantes em todas as participações de futebol que teremos se não mudarmos.
Mário Alberto Pizzutti, Porto Alegre, via e-mail


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