Ensino Médio, Apagão e Emendas parlamentares

Ensino Médio, Apagão e Emendas parlamentares

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Ensino Médio

Entre os anos de 2020 e 2021, o abandono escolar no Ensino Médio no Brasil aumentou 128%, saindo de 165 mil para 377 mil estudantes desistentes da escola. As regiões Norte (846%) e Nordeste (218%) foram as que mais perderam alunos. Os dados acima pertencem à Nota Técnica divulgada pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) sobre o abandono no Ensino Médio brasileiro nos anos de 2019, 2020 e 2021, período com números disponíveis no momento da elaboração do estudo. O estudo também apresenta os números de cada Estado na incidência de abandono escolar no Ensino Médio. Somadas as perdas nos três anos avaliados, o ranking da desistência é liderado por Minas Gerais (110 mil alunos), Bahia (106 mil) e Pará (97 mil). Essa é uma questão que precisa ser analisada pelo Ministério da Educação para avaliar quais as providências que podem ser adotadas.
Danilo Guedes Romeu - Porto Alegre, via e-mail

Apagão

Incrível e surpreendente o fato de o Centro Histórico de Porto Alegre ter ficado às escuras na noite de quinta-feira por mais de seis horas. Puxa, se isso ocorre no centro da capital do Estado, imaginem nos demais lugares, como pequenas cidades e na zona rural, onde normalmente os temporais causam constantes estragos. Falta de energia acarreta muitos prejuízos aos usuários, como perda de alimentos e até de medicamentos, isso sem falar no comércio, que teve de fechar as portas. Não há órgãos fiscalizadores para as empresas responsáveis pelo abastecimento de energia elétrica? Elas devem ser responsabilizadas e até multadas por esses episódios.
Genésio de S. E. Freitas – Porto Alegre, via e-mail

Emendas parlamentares

Assunto delicado, sabemos, mas exatamente por isso recomendável a abordagem para ampla reflexão. Os poderes da República, dispensável dizê-lo, com suas atribuições fixadas na Constituição. Atuações independentes, sem qualquer subordinação. Ao poder Executivo, como a denominação indica, a administração ampla, exercendo múltiplas tarefas. É detentor da “chave do cofre”. Ao Legislativo fiscalizar as ações, examinar, aprovando ou não, projetos de leis da alçada de seus membros e propostas de outras origens. Ao Judiciário decidir quando provocado, sempre atento à Constituição e às leis. Aos parlamentares, consabido, assegurados recursos financeiros, via as chamadas emendas parlamentares, destinados a ações públicas ambicionadas. Tão importante que, não raro, regiões se preocupam mais com esses recursos do que com a qualificação do exercente de mandato. Quando surgem notícias, porém, de se constituírem em afago do Executivo, as liberações, para garantir posicionamento dos contemplados, presente situação desgastante para o Executivo e para o Legislativo. Afinal, o equilíbrio e a independência princípios inegociáveis. Cada um há de cumprir estritamente, sem considerar liberação ou não, a missão confiada. Aperfeiçoar as relações, pois, caminho a ser perseguido hoje e sempre.
Jorge Lisbôa Goelzer – Erechim, via e-mail


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