Litoral, impostos e bebedouros

Litoral, terra sem lei

As cenas do final da festa de Ano-Novo em Capão da Canoa são chocantes e, embora não divulgadas, se reproduziram em quase todas nossas praias. Ano a ano, o problema vem crescendo e sem nenhum controle. Jovens embriagados ou drogados desde cedo, sem limite ou repreensão. Carros alterados, som alto, bagunça geral. A BM tenta agir com moderação e cautela, até por não ter efetivo para fazer frente à grande quantidade de pessoas e não poder agir de forma geral, pois, no meio da bagunça, tem gente ordeira. Isso tudo tem origem na ganância de administradores locais e do comércio. Não interessa a quem está vendendo e o que está vendendo, o importante é bares, restaurantes, quiosques, supermercado, hotéis, pousadas estarem lotados. Esquecem que a ganância de poucos dias pode levar muita gente a, nos anos futuros, trocar seu destino para as festas de fim de ano. Acrescente-se a tudo isso a superlotação, os engarrafamentos e os carros com som alto, sem nenhuma ação por parte das autoridades. Tenho o entendimento de que, enquanto não ocorrer uma tragédia, nossos prefeitos da região do litoral não irão tomar nenhuma providência. E as providências para este caso são bem simples e não exigem investimento, somente competência e boa vontade.
Carlos Hirsch - Arroio do Sal, via e-mail

Impostos

No dia de Natal, o Brasil superou a marca de R$ 3 trilhões de impostos arrecadados. Já o salário mínimo será de R$ 1.412,00 em 2024. Quem vai ao supermercado percebe que alimentos como o arroz, a batata e o tomate estão disparando de preço.
Lúcio Machado Borges - Porto Alegre, via e-mail

Bebedouros

Uma das finalidades da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos é a fiscalização de empresas responsáveis pela execução de obras e/ou serviços em logradouros públicos. É inadmissível a resposta desta secretaria ao CP de que somente irá dar manutenção em fevereiro de 2024. O que este pessoal fará em janeiro? Problemas deste tipo não podem entrar em pauta comum. Têm que ser tratados em caráter de urgência. Se isso ocorresse em alguma cidade da Europa, certamente, no dia seguinte, senão no mesmo dia, o problema já estaria sanado. Mas estamos no Brasil…
Roberto André - Porto Alegre, via e-mail

Força do Litoral

Há alguns anos, assisti a uma série na TV intitulada “Aqui também é uma Cidade”. Ao ler o artigo “Força do Litoral Norte (CP, 2/1/2024, pág. 2), gostaria de ressaltar que o crescimento de uma região deve ser acompanhado de educação e respeito. Muitas pessoas ao se dirigirem temporariamente, ou mesmo habitantes do Litoral Norte, deixam aflorar sua falta de civilidade e tomam atitudes que muitas vezes são verdadeiras agressões sociais. O crescimento de uma região deve ser acompanhado de educação e respeito ao próximo, à sociedade e ao meio ambiente. No Litoral Norte, também existem cidades que possuem regras, as quais devem ser respeitadas para que todos possam viver em harmonia e desfrutar das belezas da região.
Virginia Moura Fietz - Porto Alegre, via e-mail