Povo limpo e educado, dragagem do Taquari e apagão de professores

Povo limpo e educado, dragagem do Taquari e apagão de professores

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Povo limpo e educado

Nestes tempos de El Niño e enchentes há muito lixo boiando nas águas de rios, lagos, arroios e valões, o que nos leva a meditar sobre por que moradores das cidades e periferias jogam lixos, restos de obras, móveis, pneus e até pets mortos nas calçadas, em ruas desertas, terrenos baldios e descampados. Por que não colocar os lixos no lixo? Temos que acondicionar disciplinadamente para manter as cidades limpas, torná-las livres de baratas, insetos, bichos peçonhentos. Temos que facilitar para que o setor público possa recolher e evitar que todas as sujeiras e plásticos sejam despejados nos bueiros, entupindo e virando barreiras físicas para o escoamento das águas das chuvas e reduzindo a poluição visual e sanitária que tanto precisamos para melhorar e minimizar os desastres climáticos e do meio ambiente. Seja você também um cidadão limpo e educado. Somos todos responsáveis.
Ramiro Nunes de Almeida Filho, Porto Alegre, via e-mail

Dragagem do Taquari

Há poucos dias o empresário Roberto Argenta cogitou da dragagem do rio Taquari. Normalmente o leito já é bastante acidentado, comprometendo a navegação e até mesmo a prática de esportes náuticos no Vale do Taquari. Depois da avassaladora enchente de setembro esta obra tornou-se ainda mais necessária para restabelecer o curso normal do rio, seriamente comprometido pela força das águas, além de remover pequenas ilhas de entulhos. Iniciativa privada e governo do Estado deveriam sentar-se à mesa e discutir com profundidade a viabilidade do projeto. Mas sem perda de tempo, do tipo criação de grupos de trabalho e de “comissões que apenas servem para postergar soluções que são urgentes.
Gilberto Jasper, Porto Alegre, via e-mail

Apagão de professores

“Pesquisa projeta apagão de professores no Estado.” Existem muitas coisas a serem revistas, não somente o salário. A carreira não fascina mais porque as famílias mudaram, os professores não são mais vistos com respeito. Desde pequenos de jardim as famílias negligenciam sua função e são os professores que, ao invés de educar, cuidam, limpam, tratam síndromes de abandono generalizado, com salários de fome, mas ainda continuam seu trabalho. Já os professores de nível médio tratam alunos com doenças instaladas de uma geração totalmente adoecida por conta das tecnologias. Por igualmente salários indignos e baixos dando conta de estar em dois ou três turnos inteiros. Então, isso será compensador para as próximas gerações? Fica a pergunta. Se hoje a empatia é algo raro, ser professor precisa ter empatia e amor ao próximo. A reportagem é triste e reflexiva!
Elaine Dias Debom, Porto Alegre, via Instagram


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