Precarização, profissões estratégicas e freeway
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Precarização
Não se trata de “oportunismo ideológico” a indignada e necessária cobrança feita aos governos estadual, municipais e à concessionária Equatorial por soluções ágeis para os transtornos causados pela tempestade avassaladora que se abateu sobre a Capital e região, como os defensores da privatização da CEEE-D tentam fazer crer, então arautos do mantra “se privatizar, melhora”, mais um sofisma que as realidades fáticas supervenientes não cansam de desmentir em todo mundo, como já ocorreu na Inglaterra e na Alemanha, que reestatizaram os serviços de água e energia elétrica, essenciais às sociedades. Cometem uma injustiça para com os críticos que, à época da privatização, baseados na lógica de reduzir custos com o corte de pessoal para aumentar seus lucros, anteviam e denunciaram a atual precarização do serviço. Àqueles que apoiaram e venderam a companhia, pede-se a humildade e a grandeza necessárias à autocrítica.
José Carlos Morsch, Porto Alegre, via e-mail
Profissões estratégicas
Existem diplomas de doutores para tudo que imaginamos. Mas, no nosso dia a dia, em que toda a população necessita de simples profissionais (também diplomados), como o eletricista, o pintor, o pedreiro, o hidráulico, o funileiro, etc., eles não existem. Estas pessoas, muitas formadas nas lidas da vida, entram em nossas casas para atender nossas necessidades de sobrevivência. Seguidamente, após executados os trabalhos (regiamente pagos) nos deixam “pendurados no pincel”. Quando esse país vai resolver esta simples questão educacional? Não seriam também estas profissões fundamentais passíveis de serem regulamentadas para a segurança de nossos lares?
Lirio Schaeffer, Porto Alegre, via e-mail
Freeway
O leitor Carlos Hirsch (CP, 16/1) tem toda a razão. A nossa freeway (BR 290) tem um valor de pedágio muito elevado, que não condiz com as raras melhorias que foram feitas. Há buracos nos dois sentidos, o asfalto está ruim e há muitos desníveis na pista, sem contar com a falta de sinalização. A capacidade da rodovia está esgotada. Está na hora de revisar a concessão.
Rubens G. de Souza, Porto Alegre, via e-mail