Sociedade do medo, Tempo quente, Modelo anárquico e Disparo de alarmes

Sociedade do medo, Tempo quente, Modelo anárquico e Disparo de alarmes

Leitores do Correio do Povo opinam sobre o conteúdo publicado pelo jornal na edição impressa e plataformas digitais

José Alfredo Possas

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Sociedade do medo

Expor o que pensa, criticando ou elogiando situações, sejam da área privada ou pública, direito sagrado, decorrente da simples existência pessoal e consagrado no regime democrático. Só nas ditaduras que o silêncio imposto como regra. Percebe-se, todavia, que vivemos período do “concordismo” ou nem isso, silêncio sepulcral aguardando o que vai acontecer. Quem não diz o que entende como certo, deixa a que outros o digam e estabeleçam o seu destino. Não assumir posição, pior atitude que podemos adotar. Na medida em que se concorda com tudo, dizendo ou se omitindo, estamos implantando a sociedade do medo, que jamais fora construtiva. Sejamos, agindo como tal, pensadores livres e de bons costumes. O medo inimigo da liberdade.

Jorge Lisbôa Goelzer - Erechim, via e-mail

Tempo quente

As projeções meteorológicas continuam dando certo e nos proporcionam segurança e além disso podemos contar as reportagens do Correio do Povo, as quais nos informam sobre o que está acontecendo no Estado, no Brasil e no mundo. Realmente tivemos temperaturas muito próximas dos 40ºC aqui na Capital. Que sufoco! Só espero que não tenhamos os temporais que ocorreram na Argentina e as mortes no Uruguai.

Lucas Lucas S. dos Santos - Porto Alegre, via e-mail

Modelo anárquico

Fazendo o trajeto rua Vasco da Gama-Irmão José Otão, sentido bairro-centro, constata-se a absoluta inexistência de qualquer sincronia entre os semáforos de todos cruzamentos, envolvendo as ruas Miguel Tostes, Felipe Camarão, Fernandes Vieira, João Teles, Santo Antônio, Garibaldi, Barros Cassal e Sarmento Leite. Rigorosamente, em todos eles, não se anda mais do que 100 ou 150 metros e o semáforo estará novamente no vermelho. Trunca-se o fluxo, atrasa-se o percurso e consome-se muito mais combustível. Seguimos um sistema anárquico de controle semafórico e de tráfego.

Luiz Augusto Guimarães de Souza - Porto Alegre, via e-mail

Disparo de alarmes

Tem uma cena que é típica dos filmes infantis: uma criança brinca de pedir socorro em uma piscina ou lago, sendo repreendida pelos adultos. Quando o grito de socorro é real, e a criança está em apuros, as pessoas não acreditam e ela acaba morrendo afogada. Essa é a situação dos alarmes dos prédios comerciais, especialmente no bairro Bom Fim, onde moro. As empresas de segurança instalam equipamentos nas lojas do bairro e os alarmes ficam disparando dia e noite, especialmente em feriados e finais de semana. A importunação da vizinhança é o único efeito prático. Ninguém mais acredita que possa indicar tentativa de invasão ou assalto. Tenho quase certeza de que os proprietários dessas lojas ou os técnicos que instalam esses dispositivos não moram perto dessa poluição sonora. Será que os comerciantes do bairro ou a fiscalização do poder público poderiam tomar providências?

Luís Augusto Fialho de Fialho - Porto Alegre, via e-mail


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