Tecnologia, cancelamento na internet e promessas de campanha

Tecnologia, cancelamento na internet e promessas de campanha

Leitores do Correio do Povo opinam sobre o conteúdo publicado pelo jornal na edição impressa e plataformas digitais

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Tecnologia como impasse

“Na era tecnológica o mundo se transforma rapidamente, como a velocidade da luz, e a educação caminha a passos lentos”, afirma o escritor Adelson Corrêa. Está nítido que a tecnologia facilita a rotina de estudos, porém com o acesso livre a vários sites, os estudantes acostumam-se a essa praticidade, podendo comprometer a sua capacidade criativa e intelectual. Por exemplo, há dez anos, havia ainda dificuldades para se ter informações disponíveis na Internet, o que acabava gerando a necessidade de adquirir realmente o conhecimento sobre o conteúdo. Já hoje, a maioria das matérias escolares e suas questões estão no Google, promovendo nos alunos o ato de Ctrl+C e Ctrl+V, sem nem sequer se pensar como solucionar alguma atividade. Além disso, existe a plataforma Chat GPT, que está sendo usada, inclusive por universitários, com o intuito de criar textos por meio da Inteligência Artificial, digitando o tema de seu interesse. Então, é necessário que os professores criem uma maneira de estudo eficiente, na qual os alunos realizem suas atividades em sala de aula e exercitem suas capacidades criativas de resolução de problemas.

Kimberlly Clos, São Lourenço do Sul, via e-mail

Cancelamento no mundo virtual

Com os avanços tecnológicos, foram descobertas diversas ferramentas que propiciam a exposição constante de opiniões, mas a Internet, muitas vezes, é usada de maneira errada. Um exemplo disso é a cultura do cancelamento, feito por internautas que condenam e discriminam alguma atitude errada de uma ou mais pessoas na rede. Isso acontece pela exposição de influenciadores a todo o momento. Os internautas acham pertinente culpar e ameaçar aquele que posta algo considerado errado ou ofensivo, o que acaba prejudicando psicologicamente os influenciadores. Os chamados haters, com tantas ameaças e discursos de ódio, acabam mentalmente com os artistas, por não saberem lidar com o cancelamento. A cultura de “cancelar” já virou algo normal, pois vemos esses haters em posts e infiltrados nos aplicativos de telecomunicação. Acredita-se que não haja uma maneira de acabar com o cancelamento cometido, mas há maneiras de controlá-lo com a criação e divulgação de leis que oprimam os que atacam o seu semelhante na Internet. 

Gilnei Andrigo Jesus da Silva, São Lourenço do Sul, via e-mail

Promessas de campanha

Tem razão o senhor Floresmundo Soares (CP, 26/4), sobre as promessas de campanha não cumpridas. Seria importante o Tribunal Superior Eleitoral firmar em cartório público a relação de promessas e compromissos durante as campanhas e os discursos, sob pena de não cumprimento a perda de mandato. Assim se poderia moralizar um pouco mais a democracia.

Ramiro Nunes de Almeida Filho, Porto Alegre, via e-mail

 


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