Temporais e falta de luz, harmonia decidindo e insegurança

Temporais e falta de luz, harmonia decidindo e insegurança

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Renato Panatieri

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Temporais e falta de luz

Concorreram de forma importante para o caos que se instalou no Estado desde o temporal da última terça-feira incompetências nas três esferas de governo, federal, estadual e municipal. Por décadas, mantiveram estatais para prestação dos serviços de energia cujos investimentos sempre consistiram, única e exclusivamente, em podas de árvores. A par dos crimes ambientais, a providência ainda serviu para tornar estas muito mais vulneráveis a quedas e tombamentos. Redes de energia subterrâneas, como se vê no mundo desenvolvido, já poderiam estar sendo implementadas há 20 anos. Muito mais fácil, porém, aleijar nosso indefeso e sem voz patrimônio natural: nossas árvores.
Luiz Augusto Guimarães de Souza, Porto Alegre, via e-mail

Harmonia decidindo

Se os três poderes da República, Legislativo, Executivo e Judiciário, cumprirem suas missões, não se afastando das disposições constitucionais, preservada estará a harmonia, sempre necessária até para não haver desperdício de tempo. A menos, claro, que um entenda ser superior. Difícil compreender, pois os atritos por vezes são produzidos. O Legislativo, com toda a sua expressividade, ali o povo, indiferentes às condições sociais e ideológicas, via de regra com a porta aberta para transigir, retardando decisões, simplesmente na ânsia, fragilizando-se, de acordo com os outros dois poderes. Exemplo marcante agora com a discussão acerca da desoneração da folha de pagamento, prorrogação das empresas. O Congresso decidiu, está resolvido, a menos se ferisse a Constituição. Proferir decisões, atribuição imperativa aos poderes, sem preocupação de agradar. A democracia, regime melhor não existe, tem de assegurar liberdade de expressão e de decisões, sempre tendo em consideração o interesse da nação.
Jorge Lisboa Goelzer, Erechim, via e-mail

Insegurança

A insegurança hoje é a preocupação do povo. A violência urbana aumenta e se alastra das grandes cidades para as periferias. Os cidadãos não podem mais sair às ruas a pé com tranquilidade. Sempre tive o costume de circular pelo meu bairro (Praia de Belas) e pelo Centro Histórico, pelos seus muitos atrativos. Porém, atualmente, pouco circulo e com a cautela redobrada. Minha sensação de insegurança cresceu. São alarmantes os episódios de assaltos e furtos a pedestres e a estabelecimentos comerciais. Como todo brasileiro, também sou esperançosa e torço para que o novo ministro da Justiça ponha um freio nessa escalada de violência e reverta esse preocupante quadro social. E que a bandidagem tome tento e volte a respeitar e a temer as autoridades e as penas da lei.
Natalia Setúbal, Porto Alegre, via e-mail


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