Venezuela x Guiana, retrocesso, ciclovias, custo da máquina pública e pórticos de cobrança
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Venezuela x Guiana
A visão dos ditadores, irrelevante se de esquerda ou de direita, diferente dos que exercitam a democracia, sempre mais ampla no sentido de mandar. O presidente Nicolás Maduro até parece irreal, resolveu ouvir a sua população sobre querer ou não anexar expressiva área da vizinha Guiana ao seu país. Em linguagem singela, passar a ser dono. Coincidentemente, com grande produção de petróleo. O resultado, embora a metade da população não tenha votado, como previsível – afinal, era para ter mais, não menos – foi sim. E agora? Produz algum efeito, sob o prisma legal, no outro país? Sabidamente não. Logo, ainda mais que a estrutura bélica infinitamente superior, risco posto de novo conflito de proporções, na ânsia de fazer valer o absurdo proposto internamente. Situação inquietante, claro, daqui a pouco, oxalá não, já temos duas instauradas, nova guerra. Com urgência, países e organizações, entre elas a Organização das Nações Unidas, têm de sair a campo para demover o senhor Maduro, parece que ainda não maduro da pretensão ilegal afirmada.
Jorge Lisbôa Goelzer, Erechim, via e-mail
Retrocesso
O IPE reduziu as servidoras casadas à situação de meados do século passado, quando essas mulheres, pela lei brasileira, eram relativamente incapazes. É comum haver casais de servidores do Estado, ambos compulsoriamente segurados da instituição, contribuindo para previdência e plano de saúde. Estão ocorrendo disparates nas folhas de pagamento, pois no mesmo mês, no contracheque da esposa (professora) constam os descontos para previdência e plano de saúde, e no do marido, os mesmo descontos atribuídos “a dependente”. E ainda há casos em que a parcela de irredutibilidade é lançada tanto como vantagem quanto como desconto legal, no mesmo contracheque.
Rivadavia Severo, Caçapava do Sul, via e-mail
Ciclovias
Com a crise econômica, as bicicletas estão substituindo os carros. Porém, com a falta de ciclovias, temos que circular pelas ruas disputando espaços com os carros, sem falar nas calçadas esburacadas. Outro dia, passeando de bicicleta, caí num desnível da calçada e me machuquei bastante, pois a avenida Ipiranga tem suas ciclovias interrompidas há muito tempo.
Eri T. Bellanca, Porto Alegre, via e-mail
Custo da máquina pública
Está com toda a razão o leitor João Macedo (CP, 12/12) sobre o crescimento da máquina pública. As receitas do governo não conseguem cobrir as despesas e pouco sobra para os investimentos urgentes na saúde, na segurança e na educação.
Marina T. Gonçalves, Porto Alegre, via e-mail
Pórticos de cobrança
“Free Flow: entenda como funcionarão os pórticos de cobrança de pedágio do Rio Grande do Sul." Com isso, vai tirar o emprego de várias pessoas que atendem no pedágio rumo ao aumento do desemprego.
Taís Fernandes Rocha, Torres, via Instagram