‘Vinte anos de sobriedade’ e inseticida para combater a dengue

‘Vinte anos de sobriedade’ e inseticida para combater a dengue

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Renato Panatieri

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‘Vinte anos de sobriedade’

Deparei-me com o brilhante artigo da lavra do doutor Odacir Klein, "Vinte anos de sobriedade" (CP, 17/4), em que tece comentários sobre seu passado como dependente do alcoolismo. Somente uma pessoa
da sua grandeza teria coragem de vir a público e expor o que, talvez muitos não teriam coragem de fazer, ou seja, dizer o quanto essa doença (alcoolismo), degrada, transforma e mutila uma pessoa. Dr. Odacir Klein, de Getúlio Vargas, conhecido por todo o Estado, homem público, foi deputado estadual, deputado federal, secretário da Agricultura, diretor do BRDE, dotado do mais alto conceito na sociedade rio-grandense, teve em sua frente uma luz que lhe deu um novo rumo na sua vida, deixou o terrível vício de ser dependente do alcoolismo e afirma: “Bebendo todas às noites durante muitos anos, instalei em meu organismo o hóspede indesejado que me causou uma doença permanente que não consigo tirar, mas posso desativar não bebendo bebida alcoólica”. Puxa, que grandeza! Trago na minha lembrança quando, estudante de economia na Universidade de Passo Fundo, em 1975, ele me auxiliou nos pagamentos das mensalidades da faculdade. Estou sentindo sua falta em vê-lo transitar aqui na rua Duque de Caxias, no Centro Histórico, para fazer suas caminhadas na orla do Guaíba. Que a paz, a saúde, a fé e a esperança estejam sempre entre nós.
José Carlos Rodrigues dos Santos, Porto Alegre, via e-mail

Inseticida para combater a dengue

No Interior, as prefeituras aceleram o trabalho de borrifação em áreas com maior incidência de focos do mosquito Aedes aegypti (CP, 18/4). Os agentes de saúde são incansáveis em visitar casas e escolas como em São Borja. A Secretaria Estadual da Saúde confirmou mais cinco óbitos e agora são 78 mortes no RS. A prevenção em Caxias do Sul foi ampliada. Nos casos suspeitos, aplicam o inseticida fumacê. Em São Leopoldo, que lidera o número de mortes, o prefeito pediu mudanças ao Ministério da Saúde para a liberação urgente da vacina. O combate prossegue, mas não podemos esquecer a eliminação dos recipientes que possam acumular água. Será que com o frio as larvas hibernam? Que venha então o inverno e chega de dengue.
Marialva W. Schmidt, Porto Alegre


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