Hora de os mais jovens se alistarem

Hora de os mais jovens se alistarem

Correio do Povo

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Visando à facilitação da participação dos mais jovens na vida pública nacional, desde 2021 o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vem liberando a confecção do título de eleitor dos adolescentes a partir dos 15 anos, apesar de eles só poderem votar a partir dos 16 anos, quando o voto é facultativo até completarem 18 anos. Essa medida é muito importante para familiarizá-los com os assuntos relacionados com o cotidiano político, econômico e social da coletividade em que estão inseridos, uma vez que caberá a eles em muito breve assumirem os destinos da nação e, por isso, não há tempo a perder para tomar ciência dos grandes desafios e temas do seu entorno.

A juventude tem pautas específicas e mais gerais com as quais precisa se envolver e participar efetivamente para vislumbrar soluções no curto, médio e longo prazos. São várias as áreas que lhes dizem respeito e somente o exercício pleno da cidadania pode torná-la parte da resolução dos problemas. As demandas são muitas, como inclusão digital, melhoria da educação, capacitação profissional, acesso à cultura, expansão do mercado de trabalho, mobilidade urbana, entre outras.

No Brasil, de acordo com os números, progressivamente, vai aumentando a fatia dos idosos no conjunto da população. Numa estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU), no ano em curso, com 215 milhões de habitantes, temos 43 milhões de jovens, 20% do total; 141 milhões de pessoas de 15 a 59 anos, 65% do total; e 33 milhões de idosos, 15% do total. Todavia, a projeção é que essa fatia demográfica correspondente à chamada terceira idade seja de 25% em 2030. Esse “envelhecimento” aumenta a responsabilidade dos mais jovens.

Ao longo de todos os tempos, as gerações vão se sucedendo num processo em que uma recebe um legado e o transforma para transmiti-lo àquelas que a sucede. A pátria é também a soma de todos esses esforços. Essa dinâmica é constante e, agora, os brasileiros jovens estão sendo chamados a transformar seu próprio futuro e, junto com ele, o futuro do país.


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DESDE 1º DE OUTUBRO 1895